“O projeto desenvolveu-se de forma bastante orgânica, oficialmente durante a pandemia. Trabalhava há já alguns anos com azulejaria e recomecei a produzir peças em cerâmica (a minha principal área de formação) no início de 2020”, conta Clara Rêgo.
“Fui arriscando na liberdade criativa, até que atingi o objetivo de descolar a imagem do projeto das peças utilitárias e dedicar-me à vertente mais escultórica e decorativa”, continua a artista visual.
“As coisas foram acontecendo, desde clientes e locais de venda novos até à mudança para um novo espaço de produção em 2023.”
As criações, sejam de azulejaria ou cerâmica escultórica, são totalmente portuguesas, da conceção ao fabrico, e produzidas de forma artesanal no estúdio de Clara Rêgo, localizado no Porto. Aqui, “há sempre bastante espaço para experimentação”.
Além da recente inclusão no guia Homo Faber, o trabalho da artista portuguesa esteve há pouco tempo em exposição na galeria Her Clique, em Lisboa.