A mulher de George Clooney, Amal, posou para a fotografia com António Guterres em Nova Iorque, com o símbolo das Nações Unidas como pano de fundo.
O Secretário Geral das Nações Unidas e a advogada encontraram-se em Nova Iorque, na sede das Nações Unidas. O encontro deu-se no dia seguinte ao discurso de Amal Clooney, sobre a sua luta pelas vítimas do estado islâmico. Como advogada dos direitos humanos, Amal, defende diversas vítimas de escravidão sexual do estado islâmico, entre outros crimes hediondos.
A representante legal de Nadia Murad, 39 anos, tinha estado no mesmo edíficio com a cliente, onde ambas falaram, em discursos fortes de chamada de atenção para as Nações Unidas tomarem uma posição.
A certo ponto, Murad, sobrevivente do estado islâmico e nomeada a Prémio Nobel da Paz, disse aos representantes: “Não consigo compreender porque estão a deixar que o estado islâmico escape ileso com o que tem feito.”
Já Clooney, que espera gémeos com o marido, falou repetidamente sobre as atrocidades cometidas pelo estado islâmico contra o povo Yazidi do Iraque. A advogada britânica pegou no caso de Murad para trazer à justiça o estado islâmico pelo que as Nações Unidas consideraram ser genocídio. “Vítimas como a Nadia não podem esperar para sempre”, disse no seu discurso, onde deixou claro que cabe às Nações Unidas garatir que o estado islâmico não “sai ileso com genocídio.“
“Vossas excelências, senhoras e senhores: o que é chocante aqui não é só a brutalidade do estado islâmico mas também o facto de sabermos disso por tanto tempo e ficarmos passivos. Se nós não mudarmos o rumo, a história vai julgar-nos, e não haverá desculpa para a nossa falha ao agir. Não podemos dizer que os crimes do estado islâmico não foram suficientemente sérios; não podemos dizer que os interesses de grande potências ficaram no caminho; ou que todos estes crimes são difíceis de provar. É por isso que vos peço hoje que defendam a justiça.”
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