António Maria tem apenas 19 anos e só agora começou a dar os primeiros passos na área da representação. Contudo, bastou interpretar o papel de Kiko na novela Espelho d’Água, em exibição na SIC, para perceber que quer ser ator. Para trás ficou a ideia de prosseguir os estudos na área do desporto. Agora quer estudar representação e adquirir ferramentas para se tornar um profissional mais completo. Terminadas as gravações desta novela, António tem aproveitado para ter formação, estando a aguardar novos projetos.
Fora da televisão, o ator é o típico rapaz da sua idade. Gosta de conviver com os amigos e de praticar voleibol e futebol. Discreto, prefere não revelar se está apaixonado. Contudo, na conversa que teve com a CARAS, António assumiu ser um romântico que sonha ter um dia a sua própria família.
– Ser ator era um sonho de criança?
António Maria – Sempre gostei da área da representação, mas nunca achei possível ser ator, pensei que seria difícil entrar neste meio. Contudo, quando surgiu a hipótese, aproveitei.
– O António começou a sua carreira na moda. Foi algo que surgiu naturalmente ou andou à procura dessa oportunidade?
– Estava na praia e fui convidado para um casting. Participei no concurso Blast Models Search e ganhei. Mais tarde surgiu o casting para a novela Espelho d’Água. Nas primeiras semanas de trabalho foi complicado, porque estava fora do meio e tive de me adaptar. Quando comecei a gravar mais, fiquei com o bichinho. Nunca me diverti tanto nem nunca me senti tão realizado. Aprendi imenso com os atores com quem contracenei, como a Cristina Homem de Mello, a Mariana Pacheco e o Luís Gaspar. Quero trabalhar muito para mostrar aquilo que valho. Tenho a certeza absoluta de que quero ser ator.
– Antes desta oportunidade, como perspetivava a sua vida?
– Nessa altura não tinha propriamente um objetivo pelo qual lutar. Gostava muito de fazer desporto e pensava fazer os meus estudos superiores nessa área. Mas, mal comecei a trabalhar como ator, mudei de ideias. Gostava de fazer o conservatório e continuar a trabalhar na área. Ainda tenho tudo para aprender.
– Teve uma infância e uma adolescência felizes?
– Sim, muito. Sempre tentei ser um rapaz certinho. Ou melhor, acho que sempre fui um rebelde muito responsável. Na escola era o miúdo engraçadinho. Não gosto que me ponham à prova. Se dizem que não consigo, eu vou e faço. Gosto de provar que consigo fazer tudo. A minha mãe é educadora de infância e adora o que faz. O meu pai é economista e também é um ótimo profissional. Cresci com o perfeccionismo deles, que aprendi a valorizar. Sempre fomos muito unidos. Sou o mais velho de três rapazes.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1182 da revista CARAS.
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