O tema da MET Gala deste ano não podia estar mais próximo de Madonna e de toda a iconografia da sua longa carreira, da sua necessidade de transgredir e da relação difícil que sempre teve com a igreja Católica.
Aquela que era indubitavelmente uma das ‘rainhas da noite’ surgiu acompanhada pelo estilista e amigo de longa data, Jean Paul-Gaultier, num vestido com a sua assinatura: um modelo dramático, em preto, de inspiração gótica, com tule debaixo de uma saia em cetim e com um corpete que ostentava um recorte em forma de cruz no peito. O que não podia faltar era o véu de rendapreto e uma série de colares cruzados em camadas, juntamente com algumas contas de rosário. A peça-estrela de seu conjunto era uma coroa de diamantes de ouro feita inteiramente de cruzes.
Madonna surgiu acompanhada pelo criador francês, que, seguindo o mote da festa, Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination, se vestiu como um padre.
Do que ninguém tinha a certeza era se a rainha da pop iria ou não atuar na gala, até ao momento em que as duvidas se dissiparam e Madonna subiu ao palco para interpretar uma versão do tema de Leonard Cohen, Hallelujah, completamente vestida de branca, e o tema Like a Prayer (naturalmente).