A completar os nove meses de gestação, a jornalista e pivô do Porto Canal partilhou com a CARAS a felicidade que tem sido a espera do seu segundo filho, que vai chamar-se Pedro, como o pai, Pedro Sotto Mayor. Na companhia do filho mais velho, Santiago, de nove anos, – nascido de um relacionamento anterior – Susana Cunha Guimarães, de 38 anos, contou como tem vivido a gravidez, desmistificando a ideia de que é tudo maravilhoso. A ausência do marido, que trabalha em Angola como diretor financeiro do grupo de hipermercados Candando, fragilizou-a emocionalmente e, fisicamente, passou por algumas fases complicadas.
Portista ferrenha, trabalha há 12 anos no Porto Canal e desde outubro apresenta o Universo Porto.
– Tem o parto previsto para estes dias. Como foi a gravidez?
Susana Cunha Guimarães – Muito difícil, longe de qualquer estado de graça. Sou a primeira a dizer que ter filhos é a melhor coisa do mundo, mas a gestação é muito complicada. Fisicamente, passei mal a maior parte do tempo e, emocionalmente, a ausência do Pedro também não ajudou. Mas tentei manter sempre a normalidade. Na alimentação não me privei de nada, quando os enjoos não me impediam de comer, mimei-me com massagens de drenagem linfática na Chi Clinic e o meu PT, do Treino no Parque, adaptou os exercícios à gravidez e tudo correu bem. Talvez por tudo isto só tenha engordado sete quilos nestes nove meses.
– Como é que o Santiago reagiu à gravidez? A relação dele com o Pedro é boa?
– O meu filho e o Pedro dão-se muito bem, mesmo. O Santiago tem uma relação ótima com o pai, mas também com o Pedro, embora cada um tenha o seu lugar na vida dele. Para o Pedro, o Santiago é como um filho, ele tinha três anos quando começámos a namorar. Agora, em relação ao irmão, é possível que haja algum ciúme, ele tem andado mimalho e mais agarrado a mim do que o habitual, mas é um miúdo espetacular.
– Casaram-se em setembro, mas a vossa história começou há cinco anos. Conte-nos como se conheceram.
– Foi o FCP que nos juntou. Na altura, o Pedro trabalhava em Lisboa, mas ia sempre aos jogos, como eu, e foi o “portismo” dele que nos aproximou. Foi um feliz acaso, e ainda bem que aconteceu. Entretanto, um ano depois ele foi convidado para vir trabalhar para a Sonae e começámos a viver juntos. Mas há três anos fizeram-lhe uma proposta irrecusável para ir para Angola e eu fui a primeira a apoiá-lo. Só não fui com ele por causa do Santiago, mas dei-lhe toda a força, porque era um desafio muito interessante. Agora chegou a hora de ele voltar. A ideia era ele ir por três anos e o tempo está a chegar ao fim.
fotos: Joaquim Norte de Sousa
Produção: Joana Figueiredo
cabelos e maquilhagem: Lucília Lara
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1194 da revista CARAS.
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