Há quase dois meses Benvindo Fonseca perdeu a mãe, Zaida. Para homenagear aquela que sempre o encorajou a dançar, o bailarino e coreógrafo interpretou Cromeleque – Requiem de Mozart no Panteão Nacional, que se revelou o local ideal para celebrar a vida e o amor.
“Este bailado já tinha sido feito no Museu dos Coches. Na altura, dediquei esse espetáculo aos meus pais. Quando perdi a minha mãe, pensei que esta seria uma bonita forma de a homenagear. Fiz algumas alterações e introduzi mais bailarinos. Poder dançar no Panteão Nacional é um privilégio e uma honra. O requiem é uma missa fúnebre, por isso este local é mais do que apropriado a esta performance. Com este bailado também quero homenagear o meu pai, a quem tenho agora de dar muita força”, explicou Benvindo depois de atuar ao lado do músico Carlos Mil-Homens e dos bailarinos Andreia Barros, Ricardo Henriques e Miguel Santos.
Com uma carreira de 35 anos, Benvindo revelou que está a fechar um ciclo, mostrando-se entusiasmado com o que se segue: “Está na hora de pôr outros a dançar. Agora vou coreografar um espetáculo na Alemanha.”