David Carreira, de 27 anos, sabe bem o caminho que pretende traçar e como gerir a sua vida, mas, acima de tudo, como gerir a sua carreira. E isso fez com que logo no início se conseguisse distanciar do percurso musical do seu pai, Tony Carreira, mas também do do seu irmão, Mickael Carreira. Hoje tem uma legião de jovens fãs que o seguem para todo o lado e com quem garante ter uma relação de bastante proximidade: “Acho que sou o cantor português que tem maior ligação com os seus fãs. A partir do momento em que dás o teu WhatsApp pessoal, não há maior ligação do que isso, só se fizer jantares em minha casa ao domingo à noite!” [Risos.]
Depois de três anos sem lançar um álbum em português, David apresentou há dois meses 7, um registo que reflete a sua maturidade pessoal e artística e que fala de momentos alegres e tristes, de amores e desamores. Assumidamente apaixonado por tudo aquilo que faz, o artista continua a querer preservar a sua vida familiar e amorosa e, talvez por isso, apesar de continuarem a surgir fotografias suas nas redes sociais com a atriz Carolina Carvalho, afirme que está solteiro.
– Em que é que este álbum diverge dos outros?
David Carreira – Em muita coisa. Para já, a forma de escrever, já que me inspiro muito no que vivo, no que vejo. Acho que quem escreve está a falar de si próprio e de coisas que vive com outras pessoas. Em três anos, altura do meu último álbum em português, evoluí bastante e a minha forma de ver as coisas também mudou, e isso transparece neste trabalho. Depois, é o meu sétimo álbum, com duetos muito fortes, nomeadamente com a minha irmã, Sara.
– Deste álbum fazem parte algumas músicas tristes. Estava a passar por uma fase mais complicada?
– Sim, foi numa fase em que eu estava mais down. No inverno é mais fácil escrever coisas mais tristes. [Risos.] Inconscientemente, as primeiras cinco músicas que escrevi para o álbum são as mais tristes, só depois foram surgindo as mais felizes, como O Problema É que Ela É Linda.
– Para escrever músicas como essa tem de estar apaixonado?
– Não sei, é difícil responder. É claro que o que vivemos nos inspira, e para mim há muitas formas de escrever sobre o amor e a verdade é que eu só sei falar de amor.
– É a base da sua vida, o amor?
– Acho que é a base da vida de qualquer pessoa, e eu sou um homem romântico.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1223 da revista CARAS.
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