Conheceram-se há 15 anos, num espaço de lazer na cidade do Porto onde Rita Mendes passava música e Gui de Campos Luís trabalhava numa loja de roupa, longe de imaginarem que um dia poderiam ser namorados. Há um ano reencontraram-se num almoço, através de uma amiga em comum, e retomaram o contacto. Na altura em que Rita se preparava para mudar de casa, Gui ofereceu-lhe ajuda. “Costumo dizer que ele me ajudou nas mudanças e acabou por se mudar para o meu coração”, confessou.
Juntos há um mês e meio, a apresentadora e DJ, de 42 anos, e o namorado, de 41, que trabalha em fotografia e produção de eventos de luxo na Europa, vivem em sintonia uma bonita história de amor, onde a cumplicidade e a partilha prevalecem. Harmonia essa que, com tempo, pretendem transmitir aos filhos: Rita é mãe de Afonso, de oito anos, e Matilde, de seis, e Gui é pai de Beatriz, de 12 anos, e Afonso, de dez.
– Foi estranho reencontrarem-se 15 anos depois?
Rita Mendes – Percebemos que havia uma sintonia maior do que julgávamos.
– Como é que esta amizade deu em amor?
Gui de Campos Luís – A nossa relação é cósmica, inexplicável por palavras. O amor é uma palavra clichê, o que temos é diferente.
– O que é que mais vos apaixona?
Rita – Temos uma estranha sintonia. Já entrámos naquela idade em que há uma suposta maturidade. Não é que estivesse desacreditada do amor, mas já passámos por muitas histórias, desilusões… Ambos temos uma perspetiva universal do amor, do destino. Parece que andámos a vida toda à espera deste momento. Tinha de acontecer agora, desta maneira. É amor. Às vezes, num primeiro olhar conseguimos perceber o que é.
– Estava à espera de se voltar a apaixonar tão rapidamente?
– Saí de uma relação longa, mas obviamente às vezes as coisas já estão terminadas sem o estarem oficialmente. É difícil passar de um amor para outro assim. Mas, se calhar, a relação que eu tinha antigamente já não tinha essa força. Não estava à espera, mas achava que poderia encontrar alguém. Apetecia-me ser solteira, no sentido de sair com as amigas e aproveitar os meus filhos de outra forma. Não foi uma coisa escolhida, aconteceu e revolucionou a nossa vida, sem dúvida.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1226 da revista CARAS.
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