Um conhecido detetive na área da arte encontrou em Amesterdão encontro o quadro mais valioso de Pablo Picasso, que estava desaparecido há mais de 20 anos. O xeque saudita Abdul Mohsen Abdulmalik denunciou à polícia francesa o roubo da tela, guardada num dos seus iates em Antibes, em França. Por ser um trabalho valioso financeira e artisticamente ofereceu 400 mil euros de recompensa a quem o encontrasse.
Depois de anos sem respostas, a polícia francesa arquivou o caso e o saudita aceitou os quatros milhões de euros de compensação do seu desaparecimento, pagos pela companhia de seguro. Roubado há 20 anos a bordo de um iate foi agora encontrado por Arthur Brand.
Desde 2015 que corria atrás de uma pista. Nesse ano soube que o quadro circulava no submundo holandês como forma de pagamento entre a máfia. Confirmada a veracidade do quadro não esconde a sua alegria: “Estou muito feliz. Estamos a falar do maior artista do século XX e esta era a sua obra favorita e uma das mais importantes porque nem a assinou nem a quis vender. Manteve-a guardada em sua casa até morrer.”
Depois de receber de volta o quadro, volvidos 20 anos, Abdulmalik terá de entregar os quatro milhões de euros que recebeu do seguro para voltar a ver um quadro que vale, atualmente, 25 milhões de euros. Recorde-se que Pablo Picasso nunca o quis vender por tratar-se da representação da sua companheira nas décadas de 1930 e 1940, Dora Maar. A obra foi elaborada em 1938, um ano depois do seu trabalho mais famoso, Guernica.