Da autoria de Sérgio Tréfaut, a longa-metragem é uma adaptação do romance “Seara de Vento”, da autoria de Manuel Fonseca. Passado no Alentejo, na década de 1950, é filmado a preto e branco e retrata a exploração laboral e da injustiça social vivida naquela região.
Conquistou os Prémios Sophia nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz Principal, Melhor Ator Principal, Melhor Ator Secundário, Melhor Fotografia e Melhor Argumento Adaptado
Em declarações à Agência Lusa a propósito do filme, Tréfaut assegurou: “É um filme completamente fora de moda. Porque hoje em dia o assunto social relacionado com justiça social, ou com pobreza e com o abuso de poder por parte de quem tem dinheiro, está completamente fora de moda”, por oposição a questões identitárias, raciais, sexuais. “A questão social e a pobreza não interessam a ninguém”, mesmo que subsistam.