Em vésperas de Natal, combinámos encontrar-nos com Tiago Rodrigues, de 43 anos. O receio de que o número de infetados aumentasse com os convívios natalícios já se materializava no horizonte. Contudo, ainda não era evidente que viria aí um segundo confinamento e que os teatros e outros espaços culturais voltariam a fechar. Nessa ocasião, em que as vacinas já não eram apenas uma promessa e um novo ano dava um renovado alento, quisemos conversar com o diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, a quem foi atribuído o Prémio Pessoa 2019, sobre o lugar da cultura num Portugal pós-pandémico.
Perceber as fragilidades de um setor que há anos pede mais atenção – e investimento – por parte das entidades governativas, como se podem proporcionar melhores condições laborais aos trabalhadores desta área e que ações se podem desenvolver para democratizar o acesso aos espetáculos foram os assuntos contemplados nesta conversa em que a cultura foi a protagonista.