Miguel Raposo, de 35 anos, é um homem feliz, convicção que não esmorece mesmo quando a vida lhe tira o tapete, como aconteceu em maio, quando perdeu a mãe, a atriz Maria João Abreu. Na alegria e na tristeza, vale-lhe sempre o mesmo: o legado de generosidade, amor e esperança que a mãe, e também o pai, José Raposo, sempre lhe transmitiram em doses transbordantes.
Tal como os pais, o ator é um profissional versátil a quem tem sido dado cada vez mais protagonismo, como acontece no musical Chicago, em cena no Teatro da Trindade até ao final do ano. Contudo, no palco ou na vida, Miguel deixa que os outros brilhem, cresçam e tenham importância. O protagonismo, aquele que interessa de verdade, é sempre dado aos afetos, aos sonhos e àquilo que se diz à volta de uma mesa cheia de amigos, como partilhou numa conversa feita de memórias e gratidão.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1370 da revista CARAS.