Vinte anos depois da queda do Muro que a dividiu ao meio durante 28 anos, Berlim apresenta-se hoje como uma das cidades mais vibrantes e estimulantes do mundo. No final do século XIX, e até aos anos 40 do século passado, a capital alemã foi uma grande metrópole europeia, mas após a II Guerra Mundial, quando a Alemanha de Leste construiu o Muro, Berlim Ocidental transformou-se numa autêntica ilha na Alemanha comunista e perdeu muito do seu cosmopolitismo. Com o país reunificado, Berlim tornouse, de novo, a capital da grande Alemanha e o centro da Europa.
Esta é, sem dúvida, uma cidade com um grande peso na História da Humanidade, pelas mais diversas razões: foi capital da Prússia e do Império Alemão, foi dividida depois da Guerra, foi o centro das atenções mundiais durante o bloqueio dos soviéticos, em 1948, e o símbolo da vitória da democracia graças à destruição do Muro, a 9 de Novembro de 1989.
E, apesar dos tempos negros da divisão, Berlim não é cinza nem sisuda, misturando História com a rebeldia de novas gerações que querem esquecer o passado, seguir um outro rumo e respirar a individualidade que tem espaço num futuro promissor cheio de sonhos. E isso vê-se, nomeadamente, nas linhas modernistas dos edifícios mais recentes, assinados por arquitectos de renome internacional, como Rem Koolkaas, Franck Gehry, Jean Nouvel ou Peter Eisenman.
A não esquecer
Como ir: São diversos os ‘sites’ onde pode comparar preços e companhias aéreas e escolher a que mais lhe convém. Vá a www.edreams.pt ou www.terminala.pt.
Quando ir: A melhor altura para visitar a cidade é entre maio e outubro, quando a chuva não é visita tão assídua e o sol aquece os dias.
O que fazer: Visite alguns dos locais que são de paragem obrigatória, devido à sua história, como as portas de Brandeburgo, o Reichstag, a Catedral de Berlim, a Alexanderplatz, o Checkpoint Charlie, a Potsdamerplatz e o Museu dos Judeus.