Raras vezes se viu a princesa Charlene do Mónaco tão radiosa como no dia, também ele radioso, do batizado dos seus dois filhos, os gémeos Jacques e Gabriella. Sorridente, enternecida e comovida, mas mais segura do que nunca – o facto de ter dado ao principado, de uma só vez, um herdeiro para o trono e uma irmãzinha para o acompanhar nas brincadeiras parece ter-lhe aumentado muito a autoconfiança –, a mulher de Alberto do Mónaco acabou por ser mesmo a grande protagonista do dia. E por várias razões: porque tudo correu maravilhosamente numa cerimónia de cuja organização se encarregou pessoalmente, desde a escolha das leituras à dos hinos cantados e dos arranjos de flores (mais de seis mil, todas elas brancas, e cheias de simbolismo, pois aludiam às diferentes origens ancestrais dos bebés: a Irlanda dos Kelly, a Riviera dos Grimaldi, a África do Sul dos Wittstock). Mas também porque se apresentou elegantíssima num modelo de alta costura Dior em tom branco marfim, tão sóbrio como as únicas joias que usou, uns discretos brincos de pérolas, e que conjugou com um simples toucado de toque retro a fazer lembrar, uma vez mais, o estilo da inesquecível princesa Grace. E, sobretudo, porque apesar de os bebés terem chegado à catedral ao colo de duas amas, assim que saiu do carro mostrou ser uma mãe próxima dos filhos, conseguindo rapidamente acalmar Jacques, que até esse momento não parara de chorar.
Vindos ao mundo a 10 de dezembro passado, Suas Altezas Sereníssimas Jacques Honoré Rainier, marquês de Baux, e Gabriella Thérèse Marie, condessa de Carladès, receberam o primeiro sacramento da Igreja Católica no dia em que completaram cinco meses. Vestidos pela Baby Dior com dois modelos em voile de algodão e renda de Calais apenas distintos pelo facto de exibirem os respetivos monogramas, os dois bebés mostraram-se totalmente à altura do seu estatuto de príncipes, não chorando nem no momento em que monsenhor Bernard Barsi, arcebispo do Mónaco, aspergiu sobre as suas cabecinhas calvas as águas batismais, nem cada vez que soou um dos 101 tiros de canhão que foram disparados durante a missa, com intervalos de três minutos.
O herdeiro do trono teve como padrinhos um primo americano, Christopher Le Vine Jr., neto da irmã mais nova da princesa Grace, e uma prima portuguesa, Diana de Polignac Nigra, neta de D. Thérèse de Polignac de Barros, prima do pai do falecido príncipe Rainier. Quanto a Gabriella, teve como padrinho um tio materno, Gareth Wittstock, e uma das melhores amigas de Charlene, a sul-africana Nerine Pienaar.
Charlene do Mónaco radiosa no dia do batizado dos gémeos
Por serem dois bebés, ambos os pais estiveram “de serviço”: Charlene pegou em Jacques, Alberto em Gabriella. E se a princesa revelou ser uma mãe muito atenta, o príncipe não pareceu menos habilidoso como pai, pegando com grande à-vontade na filha. Um dia histórico em que pareceram mais unidos como casal.
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