O Tribunal Constitucional rejeitou o pedido de recurso apresentado em novembro último por Iñaki Urdangarin a propósito da setença de cinco anos e 10 meses de prisão importa pelo Supremo Tribunal devido ao seu envolvimento no caso Nóos.
O marido da Infanta Cristina defende que foram violados os direitos à presunção de inocência, à proteção judicial efetiva e à liberdade pessoal. Por tudo isto, e no que diz respeito a ambas as sentenças, Iñaki considera que devem ser declaradas nulas e, por conseguinte, sem efeito. De acordo com a sentença, o cunhado de Felipe VI é responsável por crimes de prevaricação continuada e peculato, tráfico de influências, fraude e dois crimes fiscais. Contudo, Urdangarin pediu apenas para ser anulada a acusação de peculato.
O ex-duque de Palma está preso desde dia 18 de junho e o objetivo do seu advogado é que consiga o terceiro grau, uma condição de recluso que lhe permitiria viver em semiliberdade, algumas horas por dia fora da prisão, os fins-de-semana na sua totalidade.