Apesar de o nascimento do primeiro filho de Harry e Meghan estar previsto para as próximas semanas, o casal prepara-se para atingir outro marco: a criação do seu próprio gabinete no Palácio de Buckingham.
Até agora, a agenda dos duques de Sussex e dos duques de Cambridge era gerida pelo palácio de Kensinghton, apesar de Harry ter o seu próprio escritório particular. Mas com a mudança de residência e a expansão da família, o filho mais novo de Carlos e a mulher decidiram que é hora de terem o seu próprio espaço – em todos os sentidos.
Esta iniciativa será provavelmente a maior reorganização pela qual a realeza britânica passou nos últimos anos. Num comunicado recente, o Palácio de Buckingham anunciou que o novo gabinete terá uma equipa de assessores de imprensa, secretários e assistentes pessoais, que será “criada com com o apoio” de Isabel II e do príncipe de Gales.
Segundo a revista Vanity Fair, enquanto esperam a chegada do bebé real e Meghan goza a licença de maternidade, os duques de Sussex estão bastante envolvidos no processo de contratações e têm visto pessoalmente os currículos de candidatos a secretário particular e secretário particular assistente.
Sabe-se que a escolhida para ocupar o cargo de porta-voz é Sara Latham, que tem um percurso impressionante: trabalhou na campanha presidencial de Hillary Clinton, bem como para Barack Obama e para o governo britânico. Além disso, tem dupla nacionalidade como a ex-atriz – americana e inglesa – e ótimos contactos tanto nos EUA como no Reino Unido.
Ainda de acordo com a Vanity Fair, a mudança representa um grande passo para Harry e Meghan, que planeiam ser embaixadores internacionais da família real e ter papéis importantes na Commonwealth, no sentido de ganharem independência e criarem vidas públicas separadas das de William, que irá suceder o pai como rei, e Kate.
“Eles terão espaço para desenvolver e crescer, sem estarem na sombra um do outro,” disse uma fonte que conhece William e Harry há vários anos sobre os príncipes. “O Trabalho de Harry e Meghan será muito diferente daquele que William e Kate fazem, portanto faz sentido que tenham as próprias equipas para apoiá-lo.”
O The Sunday Times, considerada uma das publicações mais fidedignas do Reino Unido, relata que os futuros papás pretendem criar uma “marca Sussex” global de filantropia e humanitarismo, e que a duquesa tenciona continuar ligada ao ativismo.