
Rainha Isabel II e príncipe Philip
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Quase 73 anos após terem trocado alianças, Isabel II e Philip, que partilham quatro filhos, são um exemplo para milhões de fãs pelo mundo fora. E não importam os comentários maldosos ou rumores infundados: a verdade é que a história de amor dos dois é uma prova de companheirismo e superação. Sobretudo, tendo ambos, alegadamente, personalidades bastante distintas.
Mas, afinal, em que é que o duque de Edimburgo e a monarca britânica diferem, exatamente? “O Philip sempre foi um modernizador e enérgico, com amor pelo desporto e filosofia, um caráter fascinante. Em contraste, a rainha é conservadora por natureza e manifestamente resistente à mudança, o que a tornou ideal para o cargo de monarca“, afirma o comentador real Richard Fitzwilliams.
Em 1997, durante a celebração de mais um aniversário de matrimónio, a rainha chegou a descrever o marido como a sua “força e firmeza“, e este agradeceu-lhe a “tolerância em abundância“. E, de acordo com Richard, estes são, precisamente, os grandes segredos da relação.
Mesmo com personalidades opostas, os dois fazem a união resultar através de um “maravilhoso apoio mútuo“, disse o especialista, em conversa com o Express.co.uk. “Este foi um casamento entre opostos temperamentais que tem sido notável, não só em longevidade, como através do maravilhoso apoio mútuo que o tem caracterizado”, detalhou.
“O Philip tem dois grandes objetivos: apoiar a rainha e a monarquia. Nestes, teve um brilhante sucesso, mas não sem uma qualidade idiossincrática que, em certas ocasiões, o tornou controverso“, acrescentou. Além disso, “é prático e a rainha sempre soube que podia confiar nos seus conselhos e que estes seriam de valor“, finalizou.