Tal como estava previsto inicialmente, as cerimónias fúnebres da princesa Cristina realizaram-se de forma discreta. O último adeus decorreu no palácio de Noordeinde, em Haia, onde marcaram presença apenas os familiares e amigos mais próximos da princesa, entre os quais os reis Guilherme e Máxima, que se mostraram visivelmente abatidos.
O caixão encontrava-se coberto de girassóis e foi transportado em procissão através dos jardins do palácio, acompanhado pelos três filhos de Cristina, Bernardo, Juliana e Nicolas. O último pedido da princesa foi cumprido e todos os que maracaram presença na despedida compareceram com indumentárias coloridas e uma flor na lapela.
Nesta despedida quebraram-se algumas tradições da realeza holandesa: esteve presente um número muito reduzido de pessoas, os elementos da família real não chegaram em carruagens e o público não teve, em momento algum, acesso ao local.
De recordar que a princesa – que morreu vítima de um cancro nos ossos, do qual padecia desde 2017 – era a quarta filha (e também a mais nova) dos reis Bernhard e Juliana, que morreram em 2004. Cristina era, portanto, irmã da antiga rainha Beatriz (que retomou o título de princesa ao abdicar do trono) e das princesas Margarida e Irene.
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