Na passada quarta-feira, a princesa de Gales, em visita ao Royal Surrey Country Hospital, admitiu ter sentido uma grande pressão ao escolher os nomes dos filhos, como relatou a diretora da maternidade, Amy Stubbs, à revista People.
Com 40 anos e três filhos, George, Charlotte e Louis, Kate lembrou que para todos os pais esse é um momento que implica sempre alguma reflexão, e ainda mais no caso de uma família real, alvo de todas as atenções, já que se trata também dos nomes que representam, neste caso, o futuro da coroa britânica.
Durante a visita à maternidade, situada em Guilford, Kate desabafou sobre este momento de tensão que ela e o marido, William, sentiram, aproveitando para dar alguns conselhos a outros pais que estejam a passar pelo mesmo.
A princesa explicou que ela e o marido acabaram por optar por nomes tradicionais, uma decisão tomada de forma muito consciente e premeditada. No caso do filho mais velho, o príncipe George Alexander Louis, nascido a 22 de julho de 2013, a opção foi feita em homenagem ao rei George VI e à rainha Isabel II, já que Alexandra era um dos seus nomes. Louis, por seu lado, é um dos nomes do pai, William Arthur Philip Louis.
Em relação à princesa Charlotte Elizabeth Diana, nascida a 2 de maio de 2015, há uma evidente homenagem à avó materna, a princesa Diana. William já contou que chegaram a ponderar dar-lhe esse primeiro nome, mas rapidamente mudaram de ideias depois de terem compreendido que seria um “peso” para a filha a eterna comparação com a princesa do povo.
O filho mais novo do casal, Louis Arthur Charles, nascido a 23 de abril de 2018, partilha o primeiro nome com o irmão mais velho e o pai, em homenagem ao lord Louis Mountbatten, tio-avô do rei Carlos III, que este muito admirava e que desempenhou um papel de grande relevo na sua vida. O nome Arthur é também partilhado com o pai e o avô e trata-se de uma alusão ao rei Artur, o lendário líder dos cavaleiros da Távola Redonda. Charles é, obviamente, um tributo ao avô paterno.
Escolhas tradicionais que mostram que os príncipes de Gales se preocupam, desde sempre, com a projeção de uma imagem consensual.