Estas são as quatro grandes tendências no mundo dos revestimentos cerâmicos para todas as casas:
Escolhas mais ecológicas e sustentáveis
Um pouco por toda a parte está a nascer um sentimento verde que o mundo das cerâmicas para a casa quer agarrar, caso contrário perde a corrida económica. Investigam-se novos materiais, mais ‘responsáveis’, recicláveis, fabricados com matérias-primas e processos de produção menos poluentes, que poupam água e recursos. Valorizam-se os acabamentos naturais, inspirados na Natureza, com texturas porosas e irregulares, a fazer lembrar o incompleto, desgastado ou efeito água. Escolhem-se cores elementares, terracotas, pigmentos naturais.
Bem-estar acima de tudo
A saúde e o bem-estar pode e deve refletir-se em casa. Os habitantes concentram-se na melhoria da qualidade de vida e na redução do impacto ambiental das suas escolhas. Procuram-se casas com espaços ao ar livre, ambientes minimalistas, para desconectar. Aquilo que se sente passa a contar mais do que a estética do espaço. Privilegiam-se as formas orgânicas e os materiais naturais livres de componentes tóxicos, pedra e madeira regressam em força. Quer fazer-se da casa um espaço de cura, com paredes e tetos que convidam a luz natural a entrar. São interiores restauradores.
Respeitar o passado
O conhecimento e a evolução tecnológica tornaram os clientes mais exigentes. A recente pandemia contribuiu para uma população mais consciente do que pretende para o seu bem-estar. No entanto, há um efeito nostálgico que procura manter vivas antigas memórias. São histórias de vida que se preservam e aparecem refletidas, por exemplo, em paredes que se despem de artefactos, mostram a sua brutalidade, azulejos centenários que são recuperados ou recriados – caso dos hidráulicos – e padrões inspirados no passado que agora se reproduzem.
Luxo responsável
A sustentabilidade e a responsabilidade social têm evoluído no setor do luxo. São postas em prática estratégias que reduzem o impacto ambiental e social das escolhas nesta área. Luxo e tecnologia de ponta unem-se para proporcionarem experiências de vida sofisticadas, mas mais conscientes. Mantém-se o interesse pela pedra e pelo mármore em particular, mas a evolução também permite outras soluções que são válidas alternativas à extração de recursos naturais. A pedra aparece agora descontextualizada do seu papel de ‘simples’ revestimento: há mobiliário integralmente fabricado em mármore, por exemplo.