Quem segue Carolina Patrocínio nas redes sociais, ou mesmo pela imprensa, pode pensar que a apresentadora, de 31 anos, tem uma vida de sonho: cresceu rodeada de amor e nunca passou por dificuldades, desde a adolescência que trabalha em televisão, é bonita, está em excelente forma e construiu ao lado de Gonçalo Uva, empresário na área dos eventos desportivos, a família que sempre quis. Tudo isto é verdade, mas no meio deste cenário idílico Carolina garante que, sendo mãe de três crianças pequenas, Diana, de quatro anos, Frederica, de dois, e Carolina, de nove meses, os seus finais de dia são sempre “caóticos” e que, “quando chega a sexta-feira, estou cansada e só penso em descansar”. Pelos vistos, a apresentadora não é assim tão diferente de tantas outras mulheres. Contudo, com mais ou menos caos à mistura, recebendo críticas ou elogios nas redes sociais, Carolina aprendeu a valorizar apenas o que a faz feliz, não dando sequer espaço àquilo que a diminui.
Numa manhã em que posou com várias peças da coleção outono/inverno da Tous, a apresentadora do Fama Show conversou com a CARAS e partilhou as emoções que pautam a sua rotina de todos os dias, uma vida “normal” que tem inspirado milhares de seguidores.
– A Carolina tem três filhas, uma profissão sem horários, vários compromissos publicitários e ainda tem tempo para cuidar de si, estar sempre bonita, estar com o seu marido e ter uma vida social ativa. É mesmo assim, ou a sua vida é mais caótica do que aquilo que parece?
Carolina Patrocínio – A minha vida é caótica, sobretudo porque quem trabalha em televisão não consegue prever como vai ser o seu dia. É muito imprevisível. Mas essas são as características de um trabalho que me realiza. É tudo uma questão de dar prioridade ao que queremos fazer. Não tenho uma vida social tão ativa quanto gostaria. Como qualquer mulher, quando chega a sexta-feira, estou cansada e só penso em descansar. Muitas vezes obrigo-me a sair e a estar com os meus amigos, porque esse convívio também me faz falta.
– Cresceu numa família feliz, trabalha na área que quer e já tem a sua própria família. Sente que tem uma vida privilegiada?
– Sinto que sou uma privilegiada, sobretudo por ter crescido rodeada de amor. Infelizmente, nem todos têm essa possibilidade. Fui criada numa redoma de amor e de segurança. O maior presente que recebi foram as minhas irmãs [Carolina tem cinco irmãs], o que até nos torna um pouco preguiçosas para cultivar amizades, porque nos temos umas às outras. É maravilhoso termos a nossa melhor amiga a dormir na cama ao lado durante toda a nossa infância e adolescência.
– Esta vida privilegiada tornou-a mimada? Já foi acusada disso nas redes sociais…
– Há um lado bom em ter crescido com mimo, mas ser mimado e caprichoso é das piores características que se pode ter. E se em tempos sofri por me terem acusado disso, hoje já me consigo distanciar desses comentários. Uma coisa boa das redes sociais é podermos falar em nome próprio. Durante muitos anos as pessoas só me conheciam através do que a imprensa escrevia sobre mim. E hoje em dia conhecem-me de outra maneira.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1222 da revista CARAS.
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