
Neil Mockford
Afinal, Meghan estava ou não nervosa no primeiro ato oficial em que esteve lado a lado com a rainha? Robin Kermode, especialista em linguagem corporal e autor da consultora de comunicação Zone2, diz que sim. Pelo menos, ao início.
Robin explica que, ao sair do comboio, atrás de Isabel II, a duquesa de Sussex adotou uma postura que demonstrava uma certa insegurança: alguma tensão na mão que segurava a sua clutch, e os ombros ligeiramente levantados, “num claro desejo de fazer as coisas da melhor maneira“.
A forma como segurava a bolsa, ao contrário da rainha, que optou pela característica mala de mão, bem como as costas ligeiramente arqueadas, demonstravam que Meghan estava consciente e, ao mesmo tempo, preocupada com o seu visual. “É claro que ela tem muitos anos para se habituar“, afirmou Robin.
O especialista comentou ainda o momento vivido entre ambas ao entrar no carro, quando Meghan ficou indecisa no que toca a quem deveria entrar primeiro. “A Meghan está claramente preocupada com o protocolo real. Ela dá status à rainha, ao manter-se sempre atrás desta e deixá-la liderar. E pensava que deveria ser esta a entrar primeiro no carro. O único pormenor que deixa observar o seu nervosismo é o facto de ter os ombros um pouco inclinados para baixo, ao contrário da sua postura usual“, continuou Kermode.
Uma outra especialista, Judi James, falou acerca da postura de ambas durante a inauguração da ponte Mersey Gateway, garantindo que a rainha se mostrava “completamente confiante no que toca ao nível de confiança de Meghan. Ela parecia totalmente encantada na companhia da duquesa“, tratando-a quase como uma neta ou amiga próxima. Kermode acrescentou que, neste momento, “ambas optaram por uma posição de relaxamento das mão, apoiando-as sob os joelhos“. Ao falar com David Parr, que se encontrava do seu lado direito, Meghan adotou uma outra postura, mostrando-se, talvez, um pouco aborrecida com aquilo que estava a ouvir, mexendo nos brincos que usava e passando a mão no cabelo, como que a penteá-lo.
Apesar demostrar uma certa descontração ao lado da rainha, a duquesa de Sussex mostrou-se bem menos confiante de si mesma, provavelmente por respeito à monarca. E também se atribuiu tal postura à ausência de Harry. “Em parte, penso que ela poderia sentir a falta do marido porque muitos dos seus rituais de linguagem corporal ao seu lado são reconfortantes. Faltava-lhe o seu braço direito“, concluiu Judi James.