Desde que a princesa Mako do Japão adiou o seu casamento com Kei Komuro há cerca de seis meses que o assunto tem despoletado muita especulação. Há vários teorias sobre o motivo que levou à remarcação da cerimónia, mas a verdadeira explicação parece ter agora ganho peso.
Tudo se deve à situação financeira da família do noivo. Dias depois de Kei Komuro se ter mudado para os Estados Unidos da América com o objetivo de ali estudar durante três anos, a comunicação social confirmou que “os pais de Mako terão dito ao noivo que deve resolver os problemas financeiros da sua família antes de se casar”.
Terá sido este o motivo que levou à saída de um comunicado de imprensa em fevereiro alegando “falta de preparação” e que mencionava o ano de 2020, altura em que pensariam “de maneira mais profunda acerca do matrimónio”.
A mudança de planos foi vista como algo de abrupto, pouco frequente na família real japonesa, particularmente depois de o noivado ter sido anunciado em 2012. Algumas publicações avançam que a mãe de Kei Komuro havia contraído dívidas para pagar os estudos do filho, valores avaliados na ordem dos quatro milhões de yenes (cerca de 30 mil euros) que terá pedido ao ex-namorado e que não chegou a devolver.
Alguns meios de comunicação japoneses defendem que a família da princesa não estava a par desta questão. A família de Komuro, por sua vez, não considera que este valor seja uma dívida, garantindo já estarem em conversações com o ex-companheiro da mãe, numa tentiva de tornar o assunto mais transparente.
Durante todo o tempo de especulação os imperadores Akihito e Michiko, avós de Mako, tentaram demover a ideia de que o adiamento do casamento pudesse ter sido influenciado pelas questões da economia familiar do noivo da princesa Mako, admitindo um sentimento de tristeza perante as várias teorias formadas. A princesa está ocupada com os seus deveres de representação e Komuro está empenhado nos seus estudos. O desejo de subirem ao altar permanece imutável.