Inaugurado em 1929, o Molitor é uma referência da capital francesa. Faz parte da memória afetiva de mais de uma geração de parisienses. Começou por ser uma piscina pública, estilo Art Deco, sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e assistiu a eventos únicos e momentos irrepetíveis (como a apresentação mundial do biquíni, a maior invenção de Louis Reárd, o engenheiro de carros que viria a ser estilista). Fechou em 1989. Porém, mesmo durante a sua época de abandono, não deixou de ser procurado e frequentado. Foi invadido por graffiters e, em pouco tempo, tornou-se
um templo artístico. Em maio de 2014, o complexo – já classificado como monumento histórico – reabre as suas portas, após três anos de obras de reconstrução, transformado em hotel de luxo, clube e SPA. Com três andares, o empreendimento, projeto do grupo MGallery, marca uma nova fase na vida do local. A decoração, clean, com inspiração na década de 30 até ao presente, assinada pelo designer de interiores Jean-Philippe Nuel, manteve o estilo urbano. Os pisos inferiores apresentam os graffiti originais e espaços decorados por vários street artists, entre eles o português Vhils (Alexandre Farto). Além da piscina exterior aquecida, o Molitor Paris – MGallery Collection oferece 124 quartos, piscina de inverno, terraço com vista para a Torre Eiffel, dois restaurantes, bar, salas de eventos/reuniões e SPA de 1.700m2.
Decoração: Molitor Paris
O espaço, reaberto em 2014, preserva a autenticidade e elementos icónicos como a piscina pública exterior.