O enquadramento paisagístico não engana. Alentejo, nas imediações de Alcácer do Sal, um projeto que começou do zero, mas que foi assumidamente inspirado no saber viver das gentes alentejanas.
A ideia foi construir uma habitação de traça simples, baseada na arquitetura tradicional da região e muito virada para o ar livre: piso térreo, várias portas de acesso ao exterior, telhado de duas águas, cuidada exposição solar e diferentes espaços lá fora para melhor vivência da envolvente.
Com 250m2 de área total, a casa inclui uma sala com cerca de 82m2 com acesso direto à cozinha, lacada a branco, de linhas modernas e contemporâneas. A principal intenção foi que este espaço de convívio se tornasse o coração da casa, com todos os ambientes interligados e de fácil comunicação, no interior e exterior. Ali, tanto o alpendre como a piscina funcionam como prolongamento natural da zona social dentro de portas e são valências onde familiares e amigos podem conviver. Além da sala, existem três quartos, cujo acesso se faz através de um corredor mais resguardado.
Estabelecer um compromisso entre passado e presente terá sido a principal preocupação de Isabel Salema Garção, autora do projeto, quer ao nível da arquitetura, quer do design de interiores. Decorada sem excessos, a habitação foi pensada para estabelecer equilíbrios e, sobretudo, proporcionar conforto a quem dela usufruir.
Decoração: Dias felizes
Tendo a planície como pano de fundo, Isabel Salema Garção projetou uma casa recuperando a traça e o conforto típicos de um monte alentejano.