Fortificada. Os muros da Casa da Volta, simplesmente caiados, respeitando a arquitetura alentejana, delimitam o espaço, criando uma sensação de proteção e privacidade.
À mesa. Embora isolada no meio do terreno, com a paisagem da região a perder de vista, a Casa da Volta foi pensada para uma intensa vida social. A mesas redonda, feita em cimento, convida às refeiçõesa o ar livre e a momentos de convívio.
Protegido por muros altos, o pátio, de generosas dimensões, recebe três volumes, que acolhem seis suítes, as salas e a cozinha, bem comoo quarto de serviço e a garagem.
Construída com técnicas tradicionais e materiais locais, a Casa da Volta homenageia o passado, a vida rural e a tranquilidade alentejana.
A zona social da casa abre-se à paisagem alentejana e área de lazer exterior, onde se destaca a piscina.
Rural moderno. Zona exterior sombreada com mesa, em cimento, feita à medida para o projeto.
Tradição. Peças utilitárias e de artesanato transportam-nos para outros tempos, o do trabalho do campo e das vidas humildes no Alentejo.
Detalhes. Desenhada à medida, a ilha de trabalho é também lugar de refeições e momentos de partilha. Bancos de bar, em madeira escura, da década de 60, provenientes de Ibiza.
Cozinha. A filosofia contemporânea do projeto, assinado pelo arquiteto Paulo Martins Barata (Promontório), em colaboração com João Cravo (Silva Cravo Arquitectos), estende-se à cozinha, com vista para a piscina.
Refeições. Integrada na sala, a casa de jantar beneficia do conceito aberto e da luz natural que entra pelos grandes panos de vidro. Estes criam uma relação dinâmica entre interior e exterior.
À medida. Mesa de jantar e aparador com desenho de José Luís Barbosa em exclusivo para o projeto. Peças produzidas pela Maze Carpintaria.
A decoração, da autoria de José Luís Barbosa, mistura referências várias, obras de arte contemporânea e diferentes texturas. A lareira, colocada ao centro, separa a zona de estar da área de refeições sem, no entanto, quebrar a comunicação visual entre os ambientes.
Envolta pela paisagem alentejana, a piscina assume-se como a grande protagonista, sobretudo nos dias quentes de verão.
Espaço, amplo e luminoso, onde valores importantes como o conforto contemporâneo e a dimensão social não foram esquecidos.
Salas comunicantes. Em primeiro plano, poltronas da série Riaza, em nogueira maciça e couro natural, desenhadas em 1959 por Paco Muñoz para a espanhola Darro.
Na parede, quadro com colar indígena brasileiro. Remos e bastões, de diferentes tribos da Amazónia, feitos artesanalmente a partir de elementos encontrados na Natureza.
A casa, implantada numa linha de vale, insinua-se para o exterior, através da materialidade das extensões de vidro que acompanham toda a área social.
Pormenores. Mesas de apoio artesanais, em madeira, com acabamento laranja, da marca portuguesa Sarrafo Studio.
Área de transição com obra Compro Logo Existo, de Alexandre Farto, artista português conhecido por Vhils, e escada, em madeira, da tribo dogon (Mali, África Ocidental).
Os ambientes privados, reservados a família e amigos, convidados ou hóspedes, seguem uma redefinição moderna da vida rural aplicada a todo o projeto arquitetónico. Nenhum detalhe foi deixado ao acaso. À cabeceira, mesas de apoio, em madeira, da marca portuguesa Sarrafo Studio.
A sobriedade e o minimalismo dominam a decoração das suítes, em tons de branco, espalhadas pelo pátio central, usufruindo de total privacidade.
Os seis quartos da Casa da Volta têm acesso direto ao pátio murado, espaço com área de refeições ao ar livre. De dentro para fora, e vice-versa, desafiando os limites entre interiores e exterior.
Fortificada. Os muros da Casa da Volta, simplesmente caiados, respeitando a arquitetura alentejana, delimitam o espaço, criando uma sensação de proteção e privacidade.
Fortificada. Os muros da Casa da Volta, simplesmente caiados, respeitando a arquitetura alentejana, delimitam o espaço, criando uma sensação de proteção e privacidade.
Refúgio projetado pelo ateliê Promontório, em parceria com a Silva Cravo Arquitectos. José Luís Barbosa assina os interiores.
Situada no topo de um terreno com 10 hectares de topografia ondulante, com a paisagem alentejana a perder de vista, a Casa da Volta, construída com técnicas tradicionais e materiais locais, é um paraíso rural aberto a hóspedes, projetado pelo estúdio Promontório (Paulo Martins Barata), em estreita colaboração com o ateliê Silva Cravo Arquitectos (João Cravo).
A arquitetura, inspirada nas típicas edificações alentejanas, ecoa a antiga prática tradicional portuguesa de alcáçova (fortificação), já que a casa, com estrutura em L, se desenvolve em torno de um pátio murado, espécie de ode ao oásis norte-africano, à tradição e intemporalidade.
Os interiores, assinados por José Luís Barbosa, criados com elegância, simplicidade e conforto, seguem a filosofia rural contemporânea aplicada ao projeto arquitetónico.
Sofás de linho, peças de meados do século XX, ícones de design, iluminação escultural, cerâmica orgânica, artesanato, obras de arte contemporânea e indígena, entre outros elementos, prestam homenagem à essência do lugar e aos gostos dos proprietários.
Linhas simples, tons claros e piso de cimento escovado ajudam a manter o interior fresco, enquanto a lareira, colocada ao centro da sala e aberta para a área de estar e zona de refeições, garante o aconchego quando chega o inverno.
Lá fora, entre vários espaços de lazer e convívio, a piscina (sonho de verão!), a vista desafogada e a tranquilidade alentejana são as grandes protagonistas.