Na sala, sofá preto, em pele, da Habitat e modelo em tecido da Ikea, com almofadas da H&M Home e A Vida Portuguesa. Mesa de centro de Isamu Noguchi e tapete de lã marroquino, dos anos 60, da Beni Ourain.
Sobre móvel branco, da Ikea, candeeiro articulado vintage e esculturas tailandesas "mãos de Budha", em bronze, ladeadas por jarras da Bordallo Pinheiro e Marinha Grande (preta). Na parede, fotografias de Cindy Sherman, Malik Sidibe e Tatiana Blass.
Ligação visual entre espaços. Pavimento de tábua corrida em madeira de Riga natural.
Na área de estar, que comunica visualmente com outras divisões sociais da casa, par de cadeirões dinamarqueses em madeira de carvalho, de Poul Jeppesen. Nas paredes, onde o branco predomina, fotografia com a assinatura de Sofia Martins e desenho da autoria de Lourdes Castro.
Na área de refeições, candeeiro de suspensão dinamarquês vintage, dos anos 60, mesa com tampo de vidro sobre cavaletes metálicos, da Habitat, e cadeiras dinamarquesas vintage com design de Niels Otto Møller. Aqui, destaque para o lambril de azulejos pombalinos, habilmente recuperados e inseridos no projeto.
Transição. A sala de jantar comunica com o espaço de trabalho. Ali, banco Clerici, em carvalho, com design de Konstantin Grcic paraa Mattiazzi.
Na parede, desenho de Frederico Mauperrin, a preto e branco, ladeado por naturezas mortas de Nikias Skapinakis.
No escritório, estante branca da Ikea. Secretária criada com um tampo de vidro sobre cavaletes de madeira, da Habitat. Candeeiro de mesa 'cogumelo', dos anos 70. Cadeira em contraplacado preto, com design de Mika Tolvanen para a Muuto.
Sobre aparador dinamarquês, em madeira de pau-santo, dos anos 60, com design de Henry Rosengren Hansen para a Skovby, fotografia da autoria de Pedro Cláudio e par de figuras cerâmicas mexicanas de Irma G Blanc.
Banheira metálica da Recor Epoque. Na estante de parede Libri, com design de Michaël Bihain para a Swedese, candeeiro de mesa Miss Sissi, de Philippe Starck para a Flos.
Pavimento revestido a mosaico hidráulico tradicional. O espelho reflete um cartaz de propaganda vietnamita dos anos 70.
À entrada. A tipologia da casa foi reconfigurada, valorizando as áreas sociais e respeitando as características pombalinas e os elementos originais, caso das portas interiores com bandeiras de vidro. No hall, com acesso à sala, cadeira de braços vintage junto a tapeçaria de Portalegre, com desenho de Almada Negreiros.
A cozinha conta com varanda e muita luz natural. Móvel metálico branco, da Ikea.
Sobre móvel metálico da Ikea, taça da Bordallo Pinheiro e jarra de vidro da Marinha Grande. O toque de cor é dado pelos cartazes de cinema indianos dos anos 60.
Sobre a bancada de trabalho, em pedra mármore, jarra vintage da portuguesa Secla. Na parede, forrada a azulejos brancos, fotografia, a preto e branco, da autoria de Daniel Blaufuks.
Mesa de refeições vintage e cadeiras dobráveis Gunde, da Ikea. Candeeiro de suspensão dinamarquês vintage. A base branca predominante é quebrada pelo mosaico hidráulico tradicional eleito para o pavimento.
Roupeiro desenhado pelo ateliê Lado e feito à medida para o projeto. O espelho, a forrar a parede, reflete a cómoda Báltico, dos anos 60, com design de José Espinho para a Olaio, 'encabeçada' por fotografias de Daniel Blaufuks, na suíte do casal de proprietários.
Recanto de leitura. Poltrona Lounge Chair e Otomana, em pele, um ícone da história do design desenhado, em 1956, por Charles e Ray Eames e editado pela Vitra. Estante Pombal, em madeira lacada a branco, um clássico do catálogo da Temahome. Cartazes (vários) de cinema e exposições.
Suíte. Aos pés da cama, candeeiro de pé antigo, de cinema, cadeiras de braços vintage e cómoda Báltico, dos anos 60, com design de José Espinho para a Olaio. Ali, na parede, fotografias da autoria de Daniel Blaufuks. Junto à janela, com portadas de madeira recuperadas, fotografia de Ana Paula Carvalho.
Sobre a mesa de cabeceira Báltico, dos anos 60, com design de José Espinho para a Olaio, candeeiro 'cogumelo', dos anos 60, e fotografiade Albert Renger-Patzsch.
Azulejos brancos e mosaico hidráulico tradicional eleitos para revestimento da casa de banho da suíte.
Na baixa lisboeta, apartamento pombalino, de 280m2, com espaços amplos e luminosos, totalmente recuperado pelo ateliê Lado.
Localizado entre o Chiado e o Cais do Sodré, em Lisboa, é um segundo andar, com 280m², inserido num prédio pombalino construído na segunda metade do século XVIII.
O apartamento foi adquirido pelos atuais proprietários há cerca de 10 anos e totalmente recuperado pelo Lado, que desenvolve estudos e projetos de arquitetura e design de interiores desde 2012.
Segundo o ateliê responsável, “a sua localização, a boa luz natural e o seu bom pé-direito foram razões para escolher a casa, apesar do péssimo estado em que estava. Foram feitas, primeiro, obras no prédio (telhado, fachadas) e só depois uma intervenção profunda no interior (foram recuperados elementos originais, como estuques decorativos nos tetos, portas interiores com bandeiras de vidro, portadas de madeira das janelas)”.
Mais, “foi reconfigurada a tipologia do espaço, valorizando a sua área social. Sendo habitada por um casal sem filhos, o projeto definiu apenas um quarto, em suíte, e várias salas para receber amigos e família. A decoração é intemporal e muito evolutiva. A qualquer hora, pode surgir uma nova peça, que entra em casa e pode imprimir uma nova dinâmica ao espaço. Tanto pode ser algo comprado em leilão ou simplesmente encontrado na rua”.