“Atraída pela sua textura, tanto estética como sensorialmente, o meu principal material tem sido a esponja desperdiçada de mobiliário ou excedentes da indústria. Isto permite a criação de peças únicas, uma produção mais lenta e sustentável”, revela Margarida Lopes Pereira.
“Pretendo desafiar a nossa expectativa visual dos materiais e questionar o futuro dos objetos que criamos”, continua a artista. “Todo o processo é desenvolvido no meu ateliê, em Lisboa. Tem por base influências de bordado, tudo costurado à mão, mas num material diferente do esperado. O meu trabalho foca-se no contexto doméstico – escala, objetos e materiais do nosso quotidiano, assim como na exploração de técnicas artesanais aplicadas em novos contextos.”
“Trabalho por coleções. Crio sempre linhas exclusivas para cada local de venda. As pessoas também podem encomendar uma peça diretamente comigo.”
Criações disponíveis na Tableau (Copenhaga), The Ode To (Estocolmo), Flórida Studio (Porto), Kintu Studio e Depozito (Lisboa).