Rio de Janeiro: apartamento com atmosfera de galeria de arte
Na sala, sofá Otto 2.0,em couro, de Guilherme Torres, par de cadeiras U, de Joaquim Tenreiro, e mesa de centro Bank, de Jader Almeida. Tapetes da Casa Julio. No pilar, obra do artista Burle Marx.
Na área de estar, o destaque vai para o sofá Otto 2.0. O modelo capitoné, em couro, no tom caramelo, produzido pela NOS Furniture, é uma das peças de mobiliário desenhadas pelo arquiteto Guilherme Torres.
A decoração faz-se a partir de objetos e elementos trazidos de viagens que já pertenciam ao proprietário - o fotógrafo Denilson Machado.
À medida. A estante de marcenaria com textura de cimento ‘corre’ toda a parede da zona de estar, servindo para exibir a coleção de livros do morador.
"O proprietário, fotógrafo de profissão, desejava que a sua casa tivesse a atmosfera de uma galeria de arte", diz o arquiteto Guilherme Torres.
Poltrona Cité, desenhada em 1930 por Jean Prouvé e editada pela Vitra. Obras de arte de Adriana Varejão, Daniel Senise, Athos Bulcão e Marepe, entre outros artistas.
Sobre a estante, feita à medida, livros e objetos da coleção do proprietário.
Na casa de jantar, mesa Jet, da NOS Furniture, com design de Guilherme Torres, e cadeiras GB01, desenhadas em 1954 pelo designer paulista Geraldo de Barros e reeditadas pela Dpot.
A arte estende-se às paredes da casa de jantar: "A coleção inclui obras de Burle Marx, Athos Bulcão e Adriana Varejão, além de Véio, entre muitos outros artistas admirados pelo proprietário."
Cadeira Nub, versão rotativa, da coleção desenhada por Patricia Urquiola para a marca espanhola Andreu World.
À mesa, máquina de escrever antiga, a lembrar outros tempos.
Cozinha. Parede revestida a Dekton Aura, da Cosentino. Pavimento e teto com acabamento de tinta epóxi cinza.
Torneira misturadora, em cromado, da brasileira Deca.
Tom rosa aplicado aos armários, executados pela Gênova Marcenaria, com portas da Cinex Arch.
Área de transição. Além das obras de arte, destaque para a cadeira Curva, de Joaquim Tenreiro, em jacarandá, com assento de palha natural.
Cama e cabeceira, forradas a couro natural, de Guilherme Torres. Banquinho Magrini, desenhado originalmente por Sérgio Rodrigues em 1963 e reeditado em 2012. Na parede, fotografias tiradas na Índia e Islândia pelo proprietário. "Denilson é também um artista, além de colecionador. O seu quarto é uma extensão do esquema pensado para acomodar as suas memórias."
A poltrona Quadradinha, da designer carioca Claudia Moreira Salles, é uma declaração de amor à madeira brasileira (está disponível em cedro, freijó, imbuia ou sucupira) e às técnicas tradicionais de marcenaria.
Poltrona Quadradinha com a assinatura da designer carioca Claudia Moreira Salles.
Roupeiro, desenhado e feito à medida para o projeto, em madeira lacada a azul. Pavimento, em tábuas de madeira de peroba-rosa de demolição, parcialmente coberto por um tapete oriental.
Na sala, sofá Otto 2.0,em couro, de Guilherme Torres, par de cadeiras U, de Joaquim Tenreiro, e mesa de centro Bank, de Jader Almeida. Tapetes da Casa Julio. No pilar, obra do artista Burle Marx.
Na sala, sofá Otto 2.0,em couro, de Guilherme Torres, par de cadeiras U, de Joaquim Tenreiro, e mesa de centro Bank, de Jader Almeida. Tapetes da Casa Julio. No pilar, obra do artista Burle Marx.
Apartamento de 120m2 repleto de objetos, livros, obras de arte e mobiliário assinado. Projeto de renovação e decoração do arquiteto Guilherme Torres.
O fotógrafo Denilson Machado entregou o projeto de renovação e decoração do seu apartamento, localizado no Rio de Janeiro, Brasil, a um amigo de longa data: o arquiteto Guilherme Torres.
O proprietário pretendia que a sua casa tivesse a atmosfera de uma galeria de arte com uma base neutra para exibir a sua coleção de objetos, livros e obras de artistas como Burle Marx, Athos Bulcão, Adriana Varejão, Daniel Senise, Marepe e Rivane Neuenschwander.
Destaque ainda para o mobiliário de designers brasileiros, como Jader Almeida e Joaquim Tenreiro, ícones do design assinados por Jean Prouvé e elementos trazidos de viagens.
A arquitetura de interiores apostou na filosofia minimalista e em paredes que se assumem como uma tela em branco. “A partir dela, distribuímos o mobiliário e as obras, numa ambientação que resultou, em contraste, maximalista”, explica o responsável pelo projeto.
A iluminação, cuidadosamente pensada, ganha especial importância e protagonismo, lembrando os museus, com luzes direcionadas às obras, por forma a valorizá-las e transformá-las no centro das atenções do espaço.