No Rato, em Lisboa, um projeto de renovação assinado pelo Verum Atelier
À entrada: porta, em madeira, pré-existente e pavimento, em mosaico hidráulico, com padrões geométricos. No teto, destaque para a roseta-escultura com a assinatura de Iva Viana.
A área de estar possui ligação direta para a varanda e o jardim, criando uma continuidade visual fluida entre o interior e o espaço exterior.
A sala une-se visualmente à área de refeições, criando uma sensação de amplitude. O equilíbrio entre os tons neutros e as peças, criteriosamente selecionadas, realça a fluidez e coerência dos espaços sociais.
Os interiores refletem a harmonia entre a arquitetura da casa, habilmente recuperada, e o gosto dos moradores. Entre os ícones de design, mesa de jantar Saarinen, de Eero Saarinen para a Knoll.
As aberturas em arco, desenhadas pelo Verum Atelier, remetem para a porta da entrada, integrando-se harmoniosamente no espaço e promovendo a transição entre diferentes ambientes.
O espaço de trabalho apresenta paredes revestidas por uma estante, em carvalho, feita à medida, "com cada prateleira e compartimento concebidos para se adaptarem às necessidades individuais" dos proprietários.
Além do seu caráter decorativo, os pormenores em gesso do teto, especialmente desenhados para o espaço, assumem a função de ocultar a iluminação.
Ligações. "O escritório torna-se um refúgio onde a clareza do design encontra-se com a tranquilidade do exterior, proporcionando o cenário ideal para a criatividade e o foco."
Outrora situada no espaço atualmente ocupado pelo escritório, a cozinha foi redesenhada numa área central da casa, tendo ligação direta com a sala de jantar.
As carpintarias foram personalizadas pelo Verum Atelier, "resultando numa cozinha de design moderno e minimalista que se une à elegância intemporal dos mosaicos hidráulicos".
“O quarto principal, desenhado de modo a oferecer um equilíbrio perfeito entre funcionalidade e elegância, desfruta de iluminação natural através dos amplos vãos com portadas”, sublinha o Verum Atelier.
O closet, de linhas retas e minimalistas, com arrumação do chão ao teto, é assinado pelo Verum Atelier. As portas, em branco, ajudam a proteger roupas, sapatos e acessórios, mantendo-os longe da vista.
“Na simplicidade delicada da suíte infantil, cada detalhe foi pensado de modo a nutrir o bem-estar. O espaço é envolvido por uma tranquilidade acolhedora, através dos tons neutros e das texturas naturais.”
"O espaço exterior, antes descaraterizado, foi transformado num refúgio sensorial, convidando à apreciação da natureza em toda a sua plenitude e harmonia", nota o Verum Atelier. "A introdução de uma piscina, ladeada por um relvado, cria um contraste refrescante com a diversidade de plantas aromáticas e flores vibrantes. Cada elemento foi escolhido para estimular os sentidos."
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À entrada: porta, em madeira, pré-existente e pavimento, em mosaico hidráulico, com padrões geométricos. No teto, destaque para a roseta-escultura com a assinatura de Iva Viana.
À entrada: porta, em madeira, pré-existente e pavimento, em mosaico hidráulico, com padrões geométricos. No teto, destaque para a roseta-escultura com a assinatura de Iva Viana.
Abundante luz natural, amplitude e tons neutros marcam os interiores desta casa com ligação ao exterior. O projeto de renovação tem a assinatura do Verum Atelier.
Juliana Balbuena, Rui Jesus e Jennifer Elias (acima), Inês Estorninho, Juliana Belchior e Kizzi Oliveira (abaixo), parte da equipa do Verum Atelier.
Este apartamento, do final do séc. XIX, conta com uma área útil de 181m2, atualmente distribuídos por área de entrada, duas suítes, cozinha, sala de jantar, zona de estar, escritório e lavabo social. “Nesta intervenção, o objetivo principal consistiu em tornar o espaço mais funcional e personalizado ao estilo de vida dos nossos clientes, uma família constituída por um casal e uma criança. O nosso desejo de melhorar a vivência e enaltecer a luz natural desta casa conduziu a uma alteração do programa”, diz a equipa do Verum Atelier, que assina o projeto de renovação.
“Após intervenções, anteriormente realizadas de forma negligente, o apartamento ainda detinha elementos da pré-existência, como as rosetas em gesso, que adornam os tetos, e o pavimento em madeira. Procurámos, assim, recuperar e preservar estes pormenores, de maneira que esta fosse não só uma intervenção subtil, mas também uma apologia do espaço. Deste modo, recorremos ao uso de técnicas tradicionais, trabalhando com artesãos, tanto nos moldes em gesso, como nas carpintarias”, continuam os responsáveis.
“A pedra natural, com as suas variações orgânicas, trouxe uma autenticidade intemporal ao espaço. Ao introduzirmos este material conferimos uma sensação de nobreza e permanência, onde cada detalhe reflete sofisticação e elegância. Esta harmonização entre a história e a contemporaneidade resultou, assim, num espaço que respira vivências sem abdicar da elegância, do conforto e das exigências quotidianas que a vida atual exige.”