Aos 41 anos, Sílvia Rizzo assume que a idade lhe trouxe tranquilidade

Durante muitos anos comercializou roupas de marca, mas, em 1993, descobriu a sua vocação de actriz e, desde então, tornou-se uma cara familiar do grande público. Mãe de António, de 11 anos, e de Marta, de nove – fruto do seu casamento com o empresário António Parente, de quem entretanto se separou -, Sílvia Rizzo deu-se a conhecer um pouco melhor durante esta entrevista, que concedeu dias antes de completar 41 anos. – Festejou a entrada nos 40 ou preferiu esquecer esta data?Sílvia Rizzo – Ainda estou a festejar! Estava a pensar chumbar este ano, [risos] porque os 40 souberam-me tão bem… Quando as minhas amigas me asseguravam que era uma idade fantástica, pensei que o estavam a fazer para me animar, mas, de facto, os 40 deram-me alguma tranquilidade e bem-estar. Não tenho mais tolerância, mas passei a relativizar tudo de outra forma. Há coisas a que damos mais importância e outras a que deixamos de dar tanta como dávamos, porque não vale a pena. A partir de agora tenho aquela euforia dos 20 anos, alguma inquietação dos 30 e começo a ter uma certa tranquilidade e calma dos 40, e isso é bom. – Mas sempre assumiu ser uma mulher impulsiva e hiperactiva…- E continuo a ser. Às vezes a impulsividade leva-nos a ter atitudes que talvez não fossem as melhores, mas o que é facto é que não podem ser mais verdadeiras nem mais sentidas. Ou seja, é aquilo que se sente na altura. – E, portanto, não há lugar a arrependimentos?- Não, nesse aspecto nunca me arrependi. Às vezes penso que poderia ter agido de outra forma, mas era aquilo que sentia na altura… Já tive pena é de não ter seguido os meus impulsos em determinadas alturas. Isso é que é mau, porque são coisas que ficam por resolver, o que é uma grande chatice. Eu prefiro responder na hora, não gosto de ficar com nada por resolver.