Marta Leite Castro, de 30 anos, é uma das apresentadoras mais conhecidas da televisão portuguesa. O segredo do sucesso parece ser a sua dedicação a cada projecto que abraça, seja na apresentação, na moda, na representação, na solidariedade ou na publicidade. Aliás, recentemente a apresentadora tornou-se a embaixadora, em Portugal, do Prazer Magnum, marca para a qual testou o seu quociente de prazer, que deu o impressionante resultado de 200 – mais do que o da embaixadora internacional,
Eva Longoria. Marta não se espantou com o resultado do teste (que qualquer pessoa pode fazer em
www.prazeresmagnum.com ), uma vez que admite adorar os
"pequenos prazeres da vida". Entre eles, Marta elege como o maior de todos estar com a filha,
Mia, de quatro anos, fruto da sua relação com
Leonel Vieira. Mãe presente, a apresentadora admite que quer ter mais filhos e não põe de lado a hipótese de se casar.
Depois de lhe terem sido atribuídos vários romances, vive agora uma relação serena, a que não quer chamar namoro, com
Frederico Cazal-Ribeiro, ex-marido de
Sofia Grillo e pai da filha da actriz,
Sofia, de sete anos.
Foi durante uma produção ‘saborosa’ que Marta partilhou com a CARAS um pouco da sua vida, na qual o amor, a entrega e a dedicação são protagonistas.
– Recentemente apareceu de mãos dadas com Frederico Cazal-Ribeiro. Namoram?
Marta Leite Castro – Não gosto de rotular as coisas… Aparecemos pela primeira vez juntos em Setembro do ano passado, no Algarve, e desde então a relação está diferente. Há uma diferença na nossa cumplicidade e em tudo. Naquele momento não namorava com ele. O Frederico fazia parte do meu grupo de amigos e a dada altura resolvi aproximar-me mais. Não é só amizade… Temos uma relação muito próxima. Estou a conhecer alguém na sua totalidade. E é giro ver como é que duas pessoas resultam juntas.
– Ou seja, está a ser uma relação construída passo a passo…
– Gosto da maneira como tudo aconteceu. Ele acompanhou o fim do meu namoro com o
Lisandro [
López] e viu os namoros que me atribuíram. E foi bom ele acompanhar isso tudo, para poder compreender. Uma relação tem de ter como base a amizade. Isso é o mais importante de tudo. Estou cautelosa e a levar um dia de cada vez, mas também estou entusiasmada.
– Tal como a Marta, o Frederico tem uma filha. Isso ajuda a que se sintam mais próximos?
– Sinto-me identificada com ele sobretudo por isso. Olhamos para as nossas filhas da mesma maneira.
– Uma relação assim pode levá-la a casar-se?
– Sempre quis casar-me, é um desejo que tenho, mas sinto um grande respeito por esse passo. É uma grande responsabilidade. Mas não quero um casamento tradicional, ter alguém a abençoar o casamento no meio do campo seria o cenário ideal.
– A certa altura, a imprensa atribuiu-lhe vários namorados. Como é que lidou com isso?
– Tive fases. Muitas das coisas que a imprensa escreve caem em saco roto. Nunca escondi o que é verdade, mas também não tenho de falar sobre isso. E tive de assumir o meu namoro com o Lisandro, porque atribuíram-me uns quatro namorados! Houve alturas em que me senti incomodada com isso, mas depois passou. Tenho uma filha, que tem avós e que vão ler estas coisas. São pessoas que não estão neste meio e a quem estas notícias incomodam. Mas não tenho vergonha nenhuma em admitir que depois do Leonel namorei com o
Paulo [
Costa] e com o Lisandro.
– Só teve essas relações depois do Leonel Vieira?
– Sim. Namorei meio ano com o Paulo, depois com o Lisandro, e não me arrependo. E depois as pessoas dizem: ‘Ah, ela já namorou com dois…’ Dois é muito? Sou jovem e tenho direito a namorar. E às vezes nem se trata de namorar, e sim de conhecer alguém melhor.
– Parece ser uma pessoa reservada. Como é que tem lidado com o seu crescente mediatismo?
– Sinto que as coisas correm bem. É difícil lutar contra aquela minha parte de ficar quieta no meu canto. Sou muito caseira. Sempre que posso optar, fico em casa a brincar com a minha filha, a jogar, a ver filmes… E o outro lado choca com a minha maneira de ser. Quando estou com mais trabalhos, sinto que vou para os leões, mas no melhor dos sentidos. É como se houvesse duas Martas. Há pessoas que adoram isto e que mal acordam estão prontas. Eu tenho de ser um bocadinho empurrada. Acho que tenho alguma timidez. Consigo ser desinibida, mas só na minha vertente pública.
– E como é que tem vivido o seu papel de mãe?
– Sou a mãe que dá amor e carinho. O resto ainda estou a aprender. Como tenho muito trabalho, há coisas que delego. Mas não há outra maneira. E faço muito mais com ela as rotinas do mimo e da brincadeira do que as de logística. A minha filha olha para mim e diz: ‘Minha mamã.’ E eu fico louca! Desejo muito ter mais filhos, mas tenho um medo terrível de voltar a engravidar.
– Porquê?
– Foi tão complicado para mim ser mãe tão jovem e lidar com as mudanças… Não é a questão de engordar, porque rapidamente voltamos ao lugar, mas é ficar sentimentalona… Fiquei muito sensível com a gravidez. E tenho medo do processo. Gostaria de voltar a ser mãe, mas não antes dos 35. E não gostava que isso acontecesse antes só por um motivo: a Mia não me teve sempre lá enquanto era mais pequena, e de há um ano para cá está a ter-me mais. Quero desfrutar mais da minha filha.
– A Marta trabalha em várias áreas. Como gere tudo isso?
– Não me sinto bem a trabalhar só numa área. Quando estou só a apresentar, procuro rapidamente outra coisa para fazer, como a solidariedade. Só me meto em algo quando acredito que tenho capacidades para o fazer bem. Gosto de ir experimentando, e tenho de gostar. Não vou dar o litro por uma coisa de que não gosto. É o meu lema de vida, ter muito brio nas coisas que quero e gosto de fazer.