Passou apenas um mês desde que
Sylvie Dias, de 30 anos, foi mãe de
Afonso, fruto da sua relação com
Pedro Lopes, de 28, e a actriz não só já voltou ao trabalho, como já recuperou a silhueta. Foi durante um fim-de-semana que o casal passou em Portimão que a actriz e o produtor de televisão conversaram com a CARAS e contaram como têm vivido a experiência da paternidade, que, apesar de lhes ter tirado tempo enquanto casal, também tem fortalecido a sua relação de cinco anos.
– Há um mês que o Afonso nasceu. Como tem sido a experiência de ser mãe?
Sylvie Dias
– Tem sido de adaptação, pois nunca se está realmente preparado para a chegada de um bebé. É o nosso primeiro filho e havia muita coisa que eu só sabia de ouvir falar, como as cólicas e as noites mal dormidas, e temos passado por isso tudo. Descanso é algo que não tem havido neste último mês. É muito compensador, pois temos um filho, mas estou desejosa que ele tenha dois, três anos, para não dar tanto trabalho. [risos]
– Visto que a Sylvie trabalha a recibos verdes, é o Pedro que está a usufruir da sua licença…
– Desde Maio deste ano, com a lei fantástica que saiu, é possível que assim seja. O Pedro vai ficar de licença de paternidade até 9 de Outubro, o que é fantástico, pois se assim não fosse ele não teria descanso nem conseguiria trabalhar em condições e, depois, faria imensa falta. Não é que não o conseguisse sozinha, mas a ajuda do Pedro tem sido imprescindível.
– O Pedro sente realmente que a sua ajuda é fundamental?
Pedro Lopes – Só poderia ser assim, pois esta fase é muito complicada. A brincar até digo que o turno das 0h às 6h é meu. [risos] A Sylvie já está muito cansada, e se eu não a ajudasse, seria dez vezes pior. E também me dá imenso gozo tomar conta do Afonso, é o meu bebé. [risos]
– Este foi o primeiro fim-de-semana fora de casa após o nascimento do Afonso?
Sylvie – Foi, e só agora percebemos a logística inerente a viajar com um bebé… Horários é para esquecer… A quantidade de coisas que tem de se trazer é inexplicável… Mas o cenário, a praia e a piscina ajudam a que nos sintamos mais descontraídos.
– O Pedro assumiu que no início tinha alguns receios. Já conseguiu ultrapassá-los?
Pedro – Tinha algum receio de lhe pegar ao colo e de ficar sozinho com ele em casa, mas agora já não sinto nada disso, percebi que afinal não é assim tão complicado. É necessário estar sempre atento, mas não é nada de transcendente.
– Um filho acaba por ser uma prova de fogo para um casal, pois tudo muda na vida a dois, e vocês dizem que o vosso amor tem sido fortalecido…
– Sim, primeiro, porque temos o nosso filho, depois, porque temos conseguido resolver as situações. Claro que não temos tido tempo para estar a dois e, neste caso, tenho de dar um exemplo. Ontem estávamos aqui na piscina do Nosolo Acqua, e queria que a Sylvie fosse à água comigo, mas não foi possível, porque alguém tinha de ficar com o Afonso. É óbvio que agora temos de abdicar um pouco da nossa relação por ele, mas ele também faz parte do nosso amor. Agora é um amor a três.
– Ainda estão naquela fase em que não conseguem estar sem ele?
Sylvie – Neste momento não confio o meu bebé a ninguém, nem a amas, nem aos avós. Ele ainda precisa muito de mim, pois estou a dar de mamar, e eu também não consigo estar longe dele. Estive em Silves a apresentar um desfile, este fim-de-semana, que durou apenas seis horas, e quando acabou só queria era pegar nele.
– Já voltou à silhueta que tinha antes da gravidez…
– Sim, mais coisa menos coisa. Acho que a amamentação, a falta de descanso e o facto de há um mês não fazer uma refeição completa em descanso ajuda.