Visivelmente apaixonados,
Adriane Galisteu e
Alexandre Iódice partilharam com a CARAS as primeiras horas no Porto, cidade que ambos visitavam pela primeira vez e com a qual se identificaram rapidamente. Uma viagem proporcionada pela apresentadora de TV e ex-manequim, que quis mostrar ao namorado o País que considera a sua segunda casa e ao qual ficou ligada depois da trágica morte do piloto
Ayrton Senna, já que na altura o casal tinha uma casa em Sintra. Vindos precisamente de Sintra e rumo a Paris, os dois aproveitaram as férias para partilhar sonhos e a vontade de serem pais ganha cada vez mais força. Com 38 e 36 anos, Alexandre Iódice e Adriane Galisteu sentem-se profissionalmente realizados, apesar do tempo que o trabalho lhes retira ao namoro. Ela abraçou um novo projecto no canal Band e está disposta a vencer. Ele é o estilista da linha masculina da marca Iodice. Seguros, dizem que o truque da relação é a confiança e o facto de não dependerem um do outro para nada. Extrovertidos e conversadores, conquistaram com a sua simpatia.
– O que a trouxe a Portugal?
Adriane Galisteu – Portugal é a minha segunda casa. Na época mais difícil da minha vida foi este país que me acolheu e tenho muito a agradecer a
Carlos de Almeida Braga, que fez o favor de me deixar morar em casa dele e me apresentou a pessoas maravilhosas, como
João Pereira Coutinho e a família Espírito Santo. Faz agora 15 anos que o Ayrton morreu e aquele primeiro ano que passei aqui marcou-me muito. Portugal é um país muito especial. Sou forte e não sou de choro fácil, mas o Alexandre já me viu chorar duas vezes aqui: em Sintra, onde morei; e em Fátima, que visitei agora pela primeira vez.
– Porque quis ir a Fátima?
– Eu tenho fé. Acredito um pouco no Catolicismo, um pouco no Evangélico, um pouco no Budismo… sou uma curiosa, gosto de religião. Mas Fátima é um sítio que sempre quis visitar depois de ver várias imagens que amigas me mostraram.
– O Alexandre já conhecia Portugal?
– O Alexandre nunca tinha vindo a Portugal e, quando fez anos, em Março, dei-lhe esta viagem como presente.
– E como está a vossa relação?
– Muito bem! Estamos a aproveitar esta viagem para falar do futuro e aprofundar a nossa cumplicidade. O nosso dia-a-dia é muito difícil e só nos vemos à noite. É verdade que dormimos juntos em São Paulo, mas chegamos à cama muito cansados.
– E que planos fazem juntos?
– Temos falado muito em filhos, mais do que em casamento. Estes dias ajudam-nos a fazer escolhas do que queremos para nós. Aqui temos tempo para estar juntos. A passagem por Fátima vai ser inesquecível. Eu fiz uma promessa e agradeci tudo o que me tem acontecido. Se der certo, volto a Fátima com a minha mãe e o Alexandre o mais depressa possível.
– Já sente o bater do relógio biológico?
– Já me tinham dito que um dia o meu relógio biológico iria bater e eu pensava que tinha nascido sem esse relógio. Mas percebi que também tenho. Quero ser mãe antes dos 40 anos. Vim de uma família pequena e perdi um irmão, por isso, quero ter mais que um filho, para desespero do Alexandre, que queria só um.
Alexandre – Ter filhos foi sempre uma vontade, mas as coisas vão acontecendo naturalmente. Não existe data, mas é algo que queremos os dois.
– Vivem juntos em S. Paulo?
Adriane – Dormimos juntos, mas cada um tem a sua casa, ainda não moramos juntos…
Temos horários e ritmos diferentes. Eu sou ligada na noite, mas o Alexandre acorda muito cedo todos os dias, portanto, arranjamos um meio termo para estarmos juntos.
Alexandre – A relação tem evoluído e temos vivido muita coisa juntos. Estamos cada vez mais próximos. É a primeira vez que tenho uma relação assim e estou a gostar. Tudo isto tem um significado muito importante para mim.
Adriane – O mais importante na nossa história é que ele não depende de mim para nada, nem eu dele. Estamos juntos por opção e sabemos das dificuldades em manter uma relação. Dou ao Alexandre toda a segurança do mundo e ele faz o mesmo comigo. Há muito equilíbrio e honestidade na nossa história.