Alexandra Lencastre está cada vez mais segura da sua relação com
Paulo Ferreira, com quem deve casar-se já no próximo ano – com a bênção das filhas,
Margarida, de 13 anos, e
Catarina, de 11 -, e a nível profissional também não tem razões de queixa, uma vez que já está a protagonizar a novela
Meu Amor. Há, no entanto, uma questão que entristece a actriz: os quilos que ganhou nos últimos tempos, e que atribui ao stresse do trabalho e à idade. Preocupada com a imagem, e desejosa de estar na melhor forma no dia do seu casamento, Alexandra, de 44 anos, já está a fazer dieta, mas, como confessou à CARAS, na ModaLisboa/Estoril, não está a ser fácil perder peso: "
Já comecei a emagrecer, mas isto já não é como aos vinte anos! A idade é uma chatice! Como não gosto muito de ir ao ginásio e não tenho tempo para fazer as massagens e os tratamentos fabulosos que existem, tenho mesmo de fechar a boca, numa dieta de bom senso. Agora não me peso e só o vou fazer quando umas calças que lá tenho voltarem a servir-me. Não é por estar mais gorda que uma pessoa deixa de ser amada, mas vou chegar ao fim da novela pronta para vestir um belo vestido de noiva!" [risos]
– Então, o casamento de que tanto se fala, é mesmo um momento feliz que aguarda com ansiedade…
Alexandra Lencastre – Sim, apesar de ainda faltar algum tempo. Tenho de esperar que a novela acabe… De um pequeno rumor criou-se uma bola de neve e toda a gente fala nisso. Até fico um bocadinho assustada, sobretudo porque não será já daqui a dois meses, falta pouco menos de um ano para nos casarmos!
– O Paulo fez-lhe um pedido formal?
– Não. Falámos sobre o assunto e chegámos à conclusão de que fazia todo o sentido para os dois. E, apesar de ambos termos tido experiências passadas que não funcionaram, apetece-nos aos dois darmos esse passo de novo, porque estamos vivos, estamos cá, e é mais uma forma de confirmar o nosso amor. Acho que é bom partilhar o que sentimos com as pessoas que nos são próximas. E é também uma grande satisfação que damos aos nossos pais, porque, para eles, sim, o casamento ainda é importante.
– E anel de noivado, ofereceu-lhe?
– Não há anel de noivado, mas há um anel especial. Uso-o quase todos os dias, mas como tenho imenso medo de o perder, nas gravações tiro-o. E hoje não pus de propósito!
– Já começaram a fazer planos para o grande dia?
– Já temos muitas ideias, mas como ainda falta algum tempo… Queremos que seja uma coisa especial. Provavelmente, faremos uma cerimónia mais em família e depois uma festa. Mas o Paulo está com vontade de fazer uma festa enorme! Gostava de me casar pela Igreja, só que já não podemos. Mas tem de ser um dia abençoado por uma força superior… Há pessoas que acham isto uma parvoíce, que viverem juntas é a mesma coisa, mas nós levamos isto muito a sério.
– E haverá lua-de-mel?
– Espero que sim. O Paulo já viajou imenso e eu não. E sempre que ele fala sobre isso, fico em êxtase. Há um sítio nas Caraíbas, abaixo do nível do mar, onde se pode jantar a ver os peixinhos…
– O Paulo veio ajudá-la a recuperar a estabilidade emocional?
– Definitivamente. Eu estava a precisar, e acho que ele também. Demorámos um tempo a perceber, que foi também um tempo de maturação dos dois e de vencermos o medo de voltar a arriscar. Porque nós somos duas linhas paralelas que se tocam, que convergem em coisas absolutamente fundamentais, e foi isso que nos fez acreditar que esta relação tinha pernas para andar. Cheguei à conclusão que o Paulo é bom pai, bom filho, bom irmão. É honestíssimo, frontal, e dá-me imensa segurança. Ele não me conquistou, fomo-nos conquistando. É uma pessoa muito sólida.
– E pensou o mesmo durante os tempos mais conturbados que viveram?
– Eu sei que ele foi apanhado numa armadilha. Não posso dizer que não foi uma fase complicada, porque foi, para os dois. Ficámos tristes, chateados, humilhados, constrangidos… Mas já passou. E entre nós há uma coisa fundamental para um casal, que é confiança.
– Se calhar, esses rumores ainda vos fortaleceram…
– Sim! Porque nos aproximámos ainda mais. A ligação do Paulo com a imprensa era de total desconhecimento, e ele estava aterrado com o que pudesse acontecer. Ao ver-se envolvido em armadilhas como as que nos tentaram fazer, passou a perceber-me melhor. Porque de início ele dizia que se calhar eu deixava que fizessem essas coisas e, de repente, percebeu como é que do nada pode surgir notícias falsas que deixam uma pessoa completamente impotente. Essa aprendizagem foi muito importante para ele e ficámos ainda mais unidos e apaixonados.
– As suas filhas estão satisfeitas com a perspectiva do casamento?
– Estão doidas, ainda piores que a imprensa. Estão sempre a perguntar como e quando vai ser e como é que elas vão vestidas.
– Como é a relação delas com o Paulo?
– Dão-se muito bem com o Paulo, e como o pai delas se casou há pouco tempo, e adoraram, ficaram fascinadas com a ideia de eu me casar também. Elas estão a entrar numa idade em que também se apaixonam, acham mais piada a tudo isto.
– Quer dizer que elas já têm namorado?
– Namorado acho que ainda não, mas não sei… é preciso estar sempre atenta.
– Preocupa-a esta fase delas?
– Claro que me preocupa! Mas já aceitei que as coisas mudaram. Antes, eu era a melhor amiga delas, agora isso já passou, já foi… Agora, é preciso é estar sempre atenta, porque não posso esperar que elas me venham contar tudo, têm as amigas, mas quero que saibam que estou e estarei cá sempre para o que precisarem.