Prima pela simplicidade no seu visual do dia-a-dia e não é obcecada pela beleza, mas, aos 56 anos,
Margarida Mercês de Mello defende que há cuidados essenciais. Por isso, foi com agrado que aceitou o convite para ser maquilhada no espaço Giorgio Armani Cosmetics, no El Corte Inglés, por um profissional de grande prestígio internacional, o brasileiro
César Santos. No entanto, frisou:
"Como tenho uma vida bastante agitada, não posso perder tempo com grandes cuidados, mas é evidente que, como mulher e profissional, me agrada sentir confortável. Por isso, limpo sempre a pele à noite, uso tónico e cremes de dia, de noite e de olhos. Não durmo as horas que devia, mas, caso contrário, não poderia fazer tudo o que gosto. Daí que não dispense também um bom tira-olheiras. E batom. De resto, não me maquilho excessivamente. Porque sempre receei de que se depois alguém me visse sem estar arranjada ou maquilhada se sentisse defraudado, por isso, sinto-me bem cuidada, mas natural."
Há já algum tempo que a apresentadora não se sentia na melhor forma física, mas, depois de ter iniciado uma dieta com o médico
Fernando Póvoas, de ter feito massagens e de ter começado a ir ao ginásio, garante que se sente outra.
"Na minha idade já se deve ter cuidados redobrados, e a verdade é que uma mudança de hábitos pode melhorar a maneira como nos vemos e sentimos. Agora sinto-me melhor na minha pele." [risos]
E Margarida garante que os 50 anos lhe trouxeram outra visão da vida.
"A experiência traz-nos um saber viver muito maior, mas também é uma época de grandes balanços. Sou uma pessoa muito inquieta em relação a tudo o que me rodeia e sou muito curiosa. Sinto que tenho sempre mais para fazer e procuro sempre como o conseguir. Não sei se estou mais serena, mas garanto que a idade não tem peso nenhum na minha vida, pois não penso nisso. Mas confesso que também não sou adepta de rugas!" [risos]
Apesar de não ter nenhum programa no ar, Margarida continua a fazer locuções para a RTP e está a preparar um projecto para Angola.
"Ainda não posso revelar nada, mas África é um continente que me diz muito, pois nasci em Angola, onde vivi até aos 16 anos, e acho que uma pessoa nunca se esquece dos sítios onde foi feliz", rematou.