Três décadas depois da sua morte – que muitos fãs ainda hoje se recusam a aceitar -,
Elvis Presley continua a ser um fenómeno de vendas. Não apenas de discos, mas de toda a espécie de memorabilia. Graceland, a mansão (com 54 mil m² de terreno envolvente) que Elvis adquiriu em Memphis, em 1957, três anos depois de começar oficialmente a sua carreira, e onde morreu, vítima de excesso de medicamentos, foi declarada património histórico americano em 2006 e é, ainda hoje, a segunda casa mais visitada dos EUA (700 mil visitantes/ano), a seguir à Casa Branca.
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Na capela adjacente realizam-se, anualmente, centenas de casamentos. As vendas de discos ultrapassaram há muito o número recorde de um bilião, e tudo o que pertenceu ao músico – de madeixas de cabelo a motos, carros ou peças de vestuário (nomeadamente os exuberantes fatos-macaco com que se apresentava em palco nos últimos anos) – é susceptível de atingir valores astronómicos em leilões. E só clubes de fãs oficiais são 350 a nível mundial. Já para não falar dos sósias e imitadores que pululam por todo o lado.
Naturalmente, os 75 anos do nascimento do "Rei do Rock" serão assinalados em grande por todos os EUA e, sobretudo, em Graceland, onde de 7 a 11 de Janeiro se realizam concertos, espectáculos de dança, palestras e festas que terão como anfitriãs
Lisa Marie e
Priscilla Presley. Afinal, o "Rei" continua vivo!