A história de amor de
Cláudia Vieira e
Pedro Teixeira daria um bom argumento para uma novela, não fosse o enredo ter coincidido precisamente com o que já estava traçado num guião. O desenrolar da acção começa na série
Morangos com Açúcar, há cinco anos, onde faziam par romântico na pele de
Ana Luísa e
Simão. Na vida real, apaixonaram-se quase ao mesmo tempo que as suas personagens, mas durante uns tempos foram obrigados a viver esse amor às escondidas. Não sabiam se estavam perante a pessoa certa, se teriam futuro juntos. A realidade acabou por espelhar a ficção e das próximas cenas do guião faz parte um filho, uma menina, cujo nascimento está previsto para o início de Maio. Mas recuemos um pouco na história. Uma história feita de momentos felizes que a apresentadora de
Ídolos e o actor, ambos de 30 anos, revelam nesta primeira entrevista conjunta, que deram em exclusivo à CARAS, abrindo uma excepção que dizem ser única, pois querem continuar a preservar a sua intimidade. A acompanhar, ficam algumas imagens marcantes captadas em Sintra, no Palácio de Seteais.
– A partir de que momento é que perceberam que a vossa relação era especial?
Cláudia – Foi quase assim que começámos a namorar. É engraçado, porque eu sou muito terra a terra e penso muito nas coisas antes de as fazer, mas neste caso fui viver com o Pedro após três ou quatro meses de namoro. Claro que não pensei se iria ser para a vida, se o Pedro iria ser o pai dos meus filhos… Depois, as coisas foram acontecendo de forma natural, e nós, por mais conscientes que possamos ser, optámos por não pensar muito sobre elas. Todos os passos que demos como casal foram acontecendo: passámos a viver juntos, depois comprámos casa em conjunto… E no que toca a ter filhos, andávamos a falar nisso há bastante tempo… Era uma coisa que desejávamos, mas tínhamos noção, em termos de timing, que seria complicado, se bem que não exista realmente o tempo certo. Acabou por acontecer agora. Não sendo uma relação demasiado reflectida, achamos que temos o necessário para dar certo.
– O facto de se terem conhecido no plateau não vos levou a pensar que era apenas mais um namorico?
Pedro – Não pensámos muito nisso. Passávamos muito tempo juntos, gostávamos do que estávamos a viver…
Cláudia – Ficámos bons amigos e rapidamente percebemos que era mais do que uma amizade…
– Nunca pensaram que em futuros trabalhos um de vocês se poderia envolver com outro colega, tal como vos acontecera?
– Confesso que isso nos passou pela cabeça, sim, mas numa altura em que ainda éramos um bocadinho imaturos. E confesso também que no início, quando o Pedro contracenou com algumas raparigas com quem fez par romântico, isso me provocava uma ciumeira terrível. Mas era a insegurança típica de um namoro que ainda não tinha estabilidade.
Pedro – As coisas acontecem quando estamos disponíveis para acontecerem. A partir do momento em que passamos a estar indisponíveis, em que temos o coração ocupado, vivemos só para aquele amor.
– Agora sentem-se seguros?
Cláudia – Posso dizer que não me sinto minimamente carente. [risos] Tenho plena consciência de que as relações têm de ser vividas no momento, sem se pensar muito como vai ser daqui a cinco ou dez anos. Temos de saber alimentar a relação e, acima de tudo, passar à pessoa que temos ao nosso lado o quanto ela é importante para nós. Se isso for acontecendo, o Pedro sente-se tranquilo e, ao mesmo tempo, a paixão continua acesa.
– Olham para a vossa relação como um dado adquirido ou evitam acomodar-se?
– É importante não nos esquecermos um do outro.
Pedro – Para a relação funcionar bem, devemos dizer ‘amo-te’ todos os dias …
Cláudia – Hoje ainda não me disseste…
Pedro – Já disse, já… [risos] Depois, é fundamental respeitarmo-nos, confiarmos um no outro…
Cláudia – E sermos sinceros. Nós falamos de tudo: como a pessoa é, se existem falhas, se é preciso corrigir algumas coisas.
Pedro – É bom que haja esta abertura, para nos compreendermos bem um ao outro.
– Mudariam alguma coisa um no outro?
– Eu não mudava nada na Cláudia, já ela em mim…
Cláudia – Eu só lhe dava uma injecçãozinha de responsabilidade, [risos] mas acho que esta nova fase que aí vem vai dar-lhe essa responsabilidade.
– Com uma vida tão agitada, como é que têm tempo para fortalecer a relação?
– Bem, estamos muito habituados a que os nossos ritmos sejam muito acelerados. Ao mesmo tempo, tentamos respeitar o que tínhamos planeado fazer a dois. As nossas vidas agitadas têm uma mais-valia: temos de marcar na agenda um dia para sairmos, para jantarmos…
– Qual é o mais romântico?
– O Pedro. Ele é muito de verbalizar os sentimentos e de fazer surpresas.
– O Pedro consegue fazê-la sentir-se especial todos os dias?
– Consegue fazer-me sentir especial… mas não todos os dias! [risos]
Pedro – A Cláudia é muito exigente…
Cláudia – Sim, sou realmente muito exigente… O Pedro tem determinadas paixões e coisas que gosta de fazer que eu tenho de saber respeitar, mesmo que isso implique, às vezes, ele passar-me para segundo plano.
Pedro – Nunca passaria a Cláudia para segundo plano, ela é mimada e eu mimo-a muito!!!
– Na vossa relação, ainda há muito para construir a dois?
Cláudia – Se há! Posso dizer, por exemplo, que gostaríamos de ser daqueles casais que todos os anos viajam juntos. E nós viajámos este ano, mas a última vez que o tínhamos feito tinha sido há quatro anos. São pequenas coisas que temos de ir trabalhando.
– E casarem-se?
– Gostaríamos de ter esse dia, embora para mim não seja essencial.
Pedro – Eu gostava de me casar para partilhar esse dia com os meus amigos! Não vou ser mais feliz se me casar, mas seria um dia de festa…
– Consideram que a fidelidade é fundamental?
Cláudia – Sem dúvida… É fundamental sentir que aquela pessoa não tem interesse por outra. E, para isso, claro que é preciso ‘trabalharmos’ para alimentar a relação. Se uma pessoa deseja outra, é porque algo já não está a funcionar.
– Um bebé é uma prova de fogo para uma relação?
– Acho que sim. Não é um bebé que une um casal que esteja mal, mas pode ser um bebé a estragar uma relação que esteja bem. Acho que se torna difícil ser-se racional a nível de gestão de tempo, de vida, de carinho.
– Já disse numa entrevista que estava preparada para ser mãe. Agora que o momento se aproxima, isso continua a ser uma certeza?
– Sempre tive um instinto maternal muito forte. Tenho uma irmã mais nova, uma sobrinha, e sempre gostei muito de crianças. Ter um filho era uma coisa que queria muito e não penso no que vou perder, mas sim no que vou ganhar. Acho que ter uma criança me vai dar força para enfrentar tudo e todos.
Pedro – Todo o ser humano está preparado, e quando não está, tem de se esforçar. Os filhos são uma prioridade, e se os pais tiverem de deixar de comer para dar aos filhos, deixam…
– Mas um filho vai limitar a vossa liberdade…
Cláudia – Vou certamente ser uma mãe muito presente e esforçar-me muito para ajustar a minha vida à da minha filha, mas, e isto sou eu a falar hoje, acho que não vou ter problemas em deixar a minha filha com a minha irmã, a minha mãe ou a minha sogra para eu e o Pedro termos tempo para nós.
Pedro – Se os nossos pais nos educaram, podem certamente ajudar a educar os nossos filhos. Há momentos em que podem fazer bem o papel deles, que é mimar um neto.
– Agora que vê o corpo a mudar, a barriga a crescer, continua a sentir-se bonita?
Cláudia – Estou a adorar estar grávida. Confesso que, como sempre fui magra e nunca tive barriga, não sabia o que era ter este volume. Sinto-me bem, sinto-me linda, com uma capacidade extra. Não me está a incomodar nada. Estou a ter uma gravidez tranquila, à excepção de uns vómitos no final do terceiro mês, mas não sinto pernas inchadas, nem pés cansados, nem tenho dores em parte alguma.
Pedro – A Cláudia está linda, continua supersensual. É a grávida mais bonita! O rosto dela irradia a felicidade de estar grávida.
– Tem sido vítima de caprichos?
Cláudia – Confesso que tenho tido desejos de muita coisa. No início, só me apetecia sopa e fruta, agora prefiro carne, batatas fritas… Como de tudo, porque vou ao ginásio, faço massagens drenantes e não tenho tendência para engordar. Queria ter cuidado com a alimentação, porque o que eu como é absorvido pela bebé, mas, por outro lado, se não como fico ansiosa…
– Sente que está mais sensível?
– Realmente, é um momento em que se vivem as emoções ao rubro. Ficamos radiantes com o que nos faz felizes e choramos com facilidade se alguma coisa nos incomoda…
– O Pedro já confessou que gostaria de assistir ao parto. Isso dá-lhe mais segurança ou preferia estar sozinha nesse momento?
– Sabe-me bem ter o Pedro a meu lado em todas as situações da minha vida, por isso, de certeza que me vai saber muito bem tê-lo ao meu lado nessa altura.
– Na data prevista para o parto, o Pedro vai estar em gravações para a novela, pode correr o risco de chegar atrasado…
– O trabalho é que corre o risco de não contar com o Pedro. [risos] As pessoas que o conhecem sabem o que ele vibra com determinados momentos, e esse vai ser impossível roubar-lhe.
– Já escolheram o nome para a bebé?
Pedro – Temos alguns de que gostamos, mas na altura logo veremos.
Cláudia – Gostava de escolher o nome antes dela nascer, mas eu já soube de tantos casos em que os pais alteraram o nome previsto quando viram o bebé… Existem algumas hipóteses fortes, mas não as revelamos porque não está de facto escolhido.
VÍDEO: Cláudia Vieira e Pedro Teixeira em exclusivo para a CARAS
CLIQUE PARA SUBSCREVER A NEWSLETTER DA CARAS
Siga a CARAS no
Facebook
e no
Twitter
!