
Álvaro Parente
Reuters
Na sequência de notícias veiculadas na imprensa, nas quais se sugere a existência de responsabilidades do Turismo de Portugal quanto à não contratação do piloto Álvaro Parente pela equipa de Fórmula 1 Virgin Racing, cumpre a este Instituto esclarecer o seguinte:
1 – Tendo em conta a especial relevância da actuação do Grupo Virgin no mercado internacional de Turismo, bem como o seu projecto de iniciar uma presença no campeonato de Fórmula 1 com equipa própria, tiveram lugar diversos contactos exploratórios entre essa empresa e o Turismo de Portugal, no sentido de aferir das possibilidades de estabelecer um acordo global de promoção da Marca turística Portugal nos diversos suportes operados pela Virgin (companhia aérea, comboios, navios de cruzeiro, operadores de viagens, etc…).
2 – Desses contactos foi sempre expressamente excluída qualquer negociação tendente a apoiar a hipotética integração do piloto Álvaro Parente na escuderia Virgin Racing.
3 – Sempre foi deixado claro aos representantes da Virgin, com quem o Turismo de Portugal negociou, que o único interesse que estava em análise era o da promoção conjunta das duas marcas, com as inerentes sinergias, o que importava quantificar e avaliar.
4 – No desfecho dessas negociações, não foi possível chegar a uma plataforma de entendimento mutuamente aceitável, – pese embora o claro esforço e empenho negocial das duas partes – devido às contrapartidas oferecidas face aos custos associados.
5 – Em nenhum momento das negociações foi apresentada (e muito menos aceite) como contrapartida a hipótese do piloto Álvaro Parente aparecer como titular da equipa de F1 da Virgin, como seu piloto de testes ou como seu representante noutro qualquer campeonato.
6 – São totalmente infundadas as alegações de que as verbas a envolver nessa operação terão outro destino que não seja o reforço da promoção e da publicidade de Portugal no estrangeiro, onde vão, efectivamente, ser aplicadas.
7 – A negociação com a Virgin inseriu-se, assim, no contínuo propósito de detectar oportunidades interessantes e financeiramente comportáveis de fazer falar do nosso País como Destino Turístico, o que não seria conseguido se o meio escolhido fosse o de apoiar uma qualquer carreira desportiva.
Lisboa, 4 de Fevereiro de 2010
O Departamento de Comunicação"
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