
Manuela Moura Guedes dirigiu-se hoje até à Comissão Parlamentar de Ética para revelar novos dados relativos à suspensão do Jornal Nacional de sexta-feira. Na sessão, que visa investigar uma alegada tentativa de controlo dos média por parte do Governo, a jornalista da TVI, que se encontra de baixa, acusou o primeiro-ministro de ter telefonado ao rei Juan Carlos para que pressionasse o grupo Prisa para pôr fim ao Jornal de Sexta: " Soube por interposta pessoa que o dr. [ Juan Luís] Cebrián contou ao dr. [ Francisco Pinto] Balsemão, em jeito de desabafo, que já estava farto dos telefonemas do primeiro-ministro por causa da suspensão do jornal de sexta. E disse que o primeiro-ministro até ao rei de Espanha tinha ligado, para ver se conseguia pressionar a Prisa. É uma pressão real, de facto."
Nesta ocasião, Manuela Moura Guedes avançou ainda que a suspensão do Jornal Nacional de Sexta lhe foi comunicada pelo administrador, Bernardo Bairrão. E que foi este que lhe deu a conhecer que o propósito lhe foi transmitido pelos " administradores espanhóis da Prisa, Juan Luis Cébrian e Manuel Polanco". A jornalista afirmou ainda que quando questionado sobre de quem viria a ordem, Bernardo Bairrão lhe respondeu: " Não é de [José] Sócrates, desta vez é o António Vitorino."
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