O sorriso sincero, a simpatia e boa-educação, a elegância e o glamour, aliados ao seu profissionalismo e dedicação, têm tornado
Liliana Campos uma das apresentadoras mais respeitadas da SIC, estação onde se estreou há 17 anos, no programa O Juiz Decide. A um mês de completar 39 anos, Liliana reafirma viver um
"momento muito feliz" e, durante uma visita a Nova Iorque, que a CARAS acompanhou, ficámos a conhecer melhor algumas das suas paixões: compras, moda, viagens… Para trás ficam os temas relacionados com a sua vida amorosa, até porque, garante-nos, não tem namorado. "
O que posso dizer é que estou bem com a vida, mas não vou contar pormenores porque nunca faço isso. Não tenho namorado e acho que, para uma pessoa estar bem, não precisa de ter namorado. Muitas vezes até é porque deixa de ter namorado que está bem! [risos] O que não quer dizer que seja o meu caso!!!", frisa a apresentadora do Fama Show, sem perder a sua boa disposição.
– Lembra-se da primeira viagem que fez a Nova Iorque?
Liliana Campos – Ui… já foi há muitos anos, tinha uns 22 anos. Nova Iorque era daquelas cidades que sempre soube que ia conhecer. Viajar sempre foi uma grande paixão. A primeira vez que viajei foi para Paris, aos 14 anos, com um grupo de finalistas do liceu de uma prima… Foi uma viagem que me marcou muito e me deixou perdidamente apaixonada por Paris, a minha cidade de eleição. Quanto a Nova Iorque, é tudo aquilo que imaginei ser, até porque há filmes que retratam muito bem esta cidade, considerada o centro do mundo. Tenho cá vindo várias vezes, tanto por razões pessoais como profissionais, e é sempre um prazer enorme, porque há tanta coisa para fazer e descobrir, tantos sítios onde ir, ver esta azáfama toda… é mesmo a cidade que nunca dorme. Gostava de ter tido a experiência de viver aqui durante uns tempos. Não me imagino a morar aqui para sempre, mas acho que é muito enriquecedor para qualquer pessoa poder estudar ou trabalhar nesta cidade apaixonante.
– Quer dizer que, quando tem de fazer uma viagem de lazer, não se importa de repetir destinos, mesmo sabendo que há um mundo inteiro por descobrir?
– Há certos sítios onde não me importo de voltar. Por exemplo, sei que vou voltar a Nova Iorque. No entanto, quando faço uma viagem mais longa, geralmente escolho destinos com praia, mas cuja cultura também possa descobrir, e aí tenho um grande fascínio pelo Oriente. Mas quando são viagens mais longas, têm que ter sempre praia, porque gosto muito daquele dolce fare niente: isso para mim é que são férias.
– Mas até nos destinos de praia repete os locais: acabou de chegar de umas férias no Brasil, onde voltou a ficar num sítio que já conhecia…
– Sim, mas quando sei que vou gostar, não me importo nada de repetir! Gosto de ir para o calor quando está frio em Portugal, para renovar as minhas energias, dar uns bons mergulhos, sentir o sol na pele… Tem que ver com uma necessidade minha de praia. Além disso, esta viagem não foi programada nem marcada por mim. Se for eu a projectar uma viagem, tento não repetir destinos, porque o mundo é tão grande, tem tanto para nos oferecer…
– Na verdade, tem o privilégio de, mesmo viajando em trabalho, conhecer países um pouco por todo o mundo e aproveitar essas experiências a nível pessoal…
– Sim, nesse aspecto, acho que somos mesmo privilegiadas nesta profissão. O nosso trabalho é feito em vários pontos do País e do mundo, estamos sempre a viajar, e são-nos proporcionadas situações muito agradáveis, que nos enriquecem muito culturalmente. Mas por vezes também se torna muito cansativo.
– Nova Iorque também é um paraíso para quem gosta de fazer compras, sobretudo para a Liliana, que está sempre atenta às tendências…
– É verdade que gosto muito de estar atenta às tendências. Gosto de fazer compras, mas não me considero uma fashion-victim. Não compro tudo o que está na moda, ao longo dos anos ganhei sensibilidade para perceber o que me fica bem. Não é porque está na moda que vou usar, de todo. Agora, gosto muito de ir às compras, de saber quais são as tendências, devoro revistas femininas – é um dos meus vícios -, e Nova Iorque é um paraíso para as compras, porque temos aqui as melhores marcas, todas as lojas que se possa imaginar, e algumas têm até roupa alternativa e diferente a preços acessíveis.
– E tem o hábito de levar presentes?
– Levo sempre algo às pessoas de quem gosto. Claro que também gosto de comprar para mim, mas, por vezes, não vejo nada para mim e ando à procura de coisas para os outros. Quando damos por nós, já nem sabemos como vamos levar tudo para Portugal por causa do peso da mala, que aumenta. Aliás, já se tornou um hábito ter que comprar uma segunda mala!
– Esta é uma cidade muito grande, mas há certamente alguns locais que prefere…
– Sim, gosto muito do Soho, acho que é delicioso para fazer compras. No meio de uma cidade tão grande, acaba por se tornar um espaço acolhedor, porque o tipo de lojas e de pessoas que as frequenta é diferente daquela azáfama do centro de Manhattan. Identifico-me imenso com essa zona da cidade. Aliás, acho que se me mudasse para aqui, gostaria mesmo de morar nessa zona. Também gosto muito de passear no Central Park, acho que é quase obrigatório ver um espectáculo na Broadway, perder a cabeça com sapatos, e passar pelo museu de arte moderna, o MoMa. Não que seja grande conhecedora de arte, nem tenho pretensões em sê-lo, mas acho que, se tivermos oportunidade, devíamos passar um dia num museu daqueles porque nos enriquece muito. Nova Iorque é, de facto, uma cidade deliciosa. Tem sempre tanto para oferecer!
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