O papel da vilã Isabel na telenovela brasileira
Viver a Vida, em exibição na SIC, catapultou a carreira de
Adriana Birolli, que sempre lutou para conquistar o seu lugar no mundo da representação. Começou com apenas oito anos em peças infantis, e aos 14 já batia a todas as portas para conseguir patrocínios para o teatro. Uma determinação que levou a actriz brasileira a ser convidada, em Julho do ano passado, para ser uma das protagonistas de uma novela da Globo. Aos 23 anos, o sonho de ser actriz está concretizado, mas Adriana continua a trabalhar para cumprir as suas ambições. Nem que para isso tenha que deixar a vida pessoal de lado, como confessa nesta entrevista durante uma curta estada na ilha da CARAS:
"Se tiver tempo, poderei viver um novo amor." Ao que parece, há nove meses que está sem tempo, desde que terminou a relação com um engenheiro cujo nome prefere não revelar.
– Passou a ser mais assediada com a participação em Viver a Vida?
Adriana – Não sei. Saio pouco. E não ligo muito. Quando alguém mete conversa comigo, falo normalmente. Quando fui morar para o Rio de Janeiro, ainda namorava, por isso, saía com amigos e não ligava a outras conversas, ou quando se metiam comigo. Namorei muito tempo com a mesma pessoa. Nem sei o que são relações fugazes. Mas daqui a algum tempo poderei descobrir.
– Está pronta para uma nova relação?
– Se acontecer, tudo bem, mas agora não tenho muito tempo para pensar nisso. Sei ficar sozinha tranquilamente. E acho que isso é importante. Mas quando estamos bem, estamos disponíveis para qualquer relação.
– O que é essencial para si num companheiro?
– Tem que ter carácter. Sem isso, não dá. Quero ao meu lado alguém em quem possa confiar, com quem possa partilhar o meu dia-a-dia.
– Gosta de ser surpreendida?
– Sou romântica, mas não sou do tipo meloso. É sempre bom algo inesperado, nem que seja receber uma flor colhida num jardim.
– Como lida com a fama?
– O deslumbramento é um risco, mas é tudo uma questão de objectivos. Quando se entra numa novela, pode optar-se por vários focos como a fama, a imprensa… O ideal, e que está a resultar para mim, é dar prioridade ao trabalho. O resto vem com isso.
– Existem muitas mulheres com a personalidade de Isabel?
– Claro. Talvez não iguais, porque ela é única, mas as personagens de
Manoel Carlos são sempre muito reais, complexas, cheias de problemas, como todos os seres humanos.
– É impulsiva como a Isabel?
– Nem por isso. Na vida pessoal, na relação com as pessoas, sou mais emocional. Mas é um misto. Digo o que penso, mas não abuso da sinceridade.
– A sua personagem tem também um lado sensual forte…
– Toda a gente tem. Mas existem momentos em que podemos trabalhar mais a sensualidade. Depende da situação. Muitas vezes estamos a ser sensuais sem nos apercebermos.
– Considera-se vaidosa?
– Às vezes gosto de andar descontraída, outras de me arranjar, ficar bonita e pôr saltos altos. Depende da ocasião.
– Há alguma coisa em si que gostasse de mudar?
– Estou satisfeita com o meu corpo. Aceito-me como sou. E se por acaso não gostar de alguma coisa, vou trabalhar para melhorar isso.
CLIQUE PARA SUBSCREVER A NEWSLETTER DA CARAS
Siga a CARAS no
Facebook
e no
Twitter
!