Ivete Oliveira é uma sobrevivente do cancro da mama. Há cerca de seis anos, o diagnóstico precoce fê-la entrar numa das maiores batalhas da sua vida, que foi intensificada há dois anos, quando teve uma recidiva. Contudo, os tratamentos que efectuou em Portugal e nos Estados Unidos da América e o apoio incondicional do marido, o antigo treinador da Selecção Nacional de Futebol
António Oliveira, dos filhos e dos amigos nunca lhe permitiram deixar de acreditar na cura. Hoje, Ivete sente que saiu vencedora desta luta e é com optimismo que encara o futuro, como partilhou com a CARAS durante um almoço organizado pela associação Laço:
"Neste momento, sinto-me curada e levo uma vida normal, faço os meus exames de rotina, que já são mais espaçados… Eu não sou mais corajosa do que qualquer outro doente. O diagnóstico precoce foi bastante importante. Das duas vezes que tive cancro, detectei muito cedo. E sou uma mulher bem-disposta, estou de bem com a vida. Tenho 55 anos e não tenho amarguras e isso ajuda-nos a lutar contra o terramoto que esta experiência provoca na nossa vida."
Agora que o pior já passou, Ivete sente-se na obrigação de ajudar outras mulheres a lutarem pela cura:
"Estou totalmente disponível para todas as pessoas que, no Porto, precisem da minha ajuda, do meu apoio. Nós servimos de exemplo para a cura, porque as pessoas pensam: ‘Se aquela mulher esteve mal e agora já faz uma vida normal, porque não eu?’ E isso dá uma certa coragem."
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