Lúcia Moniz subiu pela quarta vez ao palco do Rock in Rio. A primeira vez foi de improviso, a convite do cantor
Zé Ricardo, que a viu na plateia e desafiou a fazer um duo improvisado. Depois disso, já participou três vezes, enquanto artista convidada pela organização. Foi por isso na Cidade do Rock, espaço onde decorre o festival de música, que a actriz e cantora conversou com a CARAS sobre esta experiência e sobre a relação próxima que tem com a filha,
Júlia, de seis anos. De fora ficou a relação com o namorado,
Bernardo Mendonça, que Lúcia, de 33 anos, pretende manter reservada.
– Como é actuar no Rock in Rio?
Lúcia Moniz – É maravilhoso e proporciona um nervoso miudinho agradável, o que também sinto em televisão ou cinema, mas aí é outro tempo e há outra forma de trabalhar. Em concertos ou peças de teatro tem-se uma só oportunidade. Gosto muito do Rock in Rio, é um espectáculo com história, um grande desafio, e estou muito contente.
– Está a gravar um novo álbum e há seis anos que não o fazia, precisamente a idade que a Júlia tem. Apercebeu-se que já tinha passado tanto tempo?
– Costuma-se dizer que é com as crianças que se vê o tempo a passar, e foi isso que aconteceu neste caso. Fui fazendo outras coisas, oportunidades na área da representação que não poderia perder, e agora senti saudades de cantar, de compor. Além disso, o público na rua também começou a pedir-me regularmente para gravar, e isso foi um incentivo.
– Esteve dois meses a gravar no Canadá a série
Living in Your Car. Nessas ocasiões, como se lida com as saudades, com o facto de não poder acompanhar o dia-a-dia da sua filha?
– Não faço muita ginástica mental nesse aspecto, porque acho que só iria antecipar o sofrimento. Quando a Júlia não está comigo, sei que está bem entregue, mas custa muito, porque temos muitas saudades uma da outra. Essa separação é, de facto, a que custa mais.
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– A Júlia entende as suas ausências?
– Muito, é algo a que já está habituada e que tem surgido naturalmente. Ela é muito compreensiva com as minhas ausências, até porque sempre lhe expliquei tudo. Para ela é normal, e eu também passei por isso em miúda, e não é nada do outro mundo. É muito giro ver essa compreensão e até sentir o incentivo por parte dela.
– A Júlia já começa a demonstrar aptidão para a representação ou a música?
– Ela faz tudo, não há nada a fazer. É uma artista. [risos] Acho muita piada a todas essas vocações que ela tem e gosto que as explore. Quando chegar a altura de decidir o que vai fazer, logo se vê.
– O que vai ganhando mais valor, a música ou a representação?
– Está muito equilibrado, por isso mesmo é que, conforme o que vai surgindo, vou dando prioridade a uma coisa ou a outra.
– Nesta fase da sua vida está totalmente dedicada ao trabalho?
– Completamente. Estou com imensos projectos giros e quero aproveitar tudo com muito empenho, mas claro que estou sempre dedicada à família em primeiro lugar.
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