Filha do fadista
Gonçalo da Camara Pereira,
Ana da Camara Pereira, de 32 anos, possui a sabedoria de dar valor à vida e aos pequenos momentos. Bastante ligada aos filhos,
Gonçalo e
Duarte, de oito e dois anos, fruto do seu casamento de cerca de oito anos com
Jorge Mendes Pereira, Ana está agora, um ano depois de se ter separado, numa nova fase da sua vida. Isto porque voltou a encontrar o amor, junto do consultor
Ricardo Quartin, de 32 anos, que conheceu numa festa, através de amigos comuns.
"O Ricardo é uma pessoa muito especial. Quero viver tudo com calma, pois ainda é tudo recente, mas estou muito feliz e apaixonada. Não foi algo de que estivesse à espera e, por isso, é ainda mais especial. Sempre disse que não fechava as portas ao amor, mas, apesar de não ter procurado, ninguém está livre de se apaixonar. [risos]
Esta é uma fase muito tranquila", explicou Ana, depois de uma manhã de praia, no Gigi, passada na companhia dos dois filhos.

Como seria de esperar, devido à sua separação ser ainda recente, mas também pelo facto de ser assumidamente "mãe-galinha", os filhos são a sua maior preocupação nesta altura:
"É fundamental para mim que eles gostem de quem estiver a meu lado. Tudo deve ser feito com muita calma, sem ser nada imposto. O Ricardo é uma pessoa que está presente na minha vida, mas que não vou exibir. As crianças são muito sensíveis e tudo irá acontecer naturalmente. Garanto é que jamais estaria com alguém de quem os meus filhos não gostassem."

A relações-públicas explicou-nos, na ocasião, como viveu os primeiros tempos enquanto mulher divorciada com dois filhos pequenos:
"Não foi fácil, mas quando tudo é feito com maturidade e sem mágoas, as coisas acabam por se dissipar. Foi um desgaste natural e uma decisão muito pensada. Sempre dissemos que só deveríamos estar juntos por nós e nunca pelos nossos filhos, pois eles também não estariam bem assim. Claro que tentámos, não se desiste de um casamento à primeira… Aquilo que acho fundamental é que acima de nós esteja o interesse das crianças, e tanto eu como o Jorge temos sempre isso em conta. O interesse deles é primordial e tivemos bastante cuidado em fazer as coisas com muita sensibilidade e sem dramas, especialmente por causa do Gonçalo, que terá algumas memórias desta fase. E eles têm sempre o pai por perto."
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.