Humberto Barbosa, nutricionista e fundador da Clínica do Tempo, trabalha 12 horas por dia e é um dos empreendedores de maior sucesso em Portugal, mas a família é, desde sempre, a sua prioridade. Por isso, foi com uma alegria indescritível, diz, que no dia 20 de julho se tornou avô, com o nascimento de
Benedita.
Foi ao lado da mulher,
Gabriela, dos filhos,
Sofia, de 32 anos, mãe de Benedita,
Augusto, de 27,
Tomás, de 22, do genro,
Luís Nunes, e de
Catarina Brito, que se vai casar com Augusto brevemente, que o nutricionista recebeu a CARAS na sua casa de férias, em Vilamoura, onde falou desta experiência única que é ser avô de uma menina que, acredita, é uma futura nutricionista.
– Nem é preciso perguntar-lhe se está a gostar de ser avô…
Humberto Barbosa – Ser avô é uma experiência fantástica, porque tem tudo de bom e não tem nada de mau. Temos a parte boa, de gozar a alegria de uma criança, mas não temos de mudar fraldas a meio da noite. Ser avô é ser pai com mais açúcar. Quando a minha filha se casou, pedi-lhe para me dar logo um neto e passado nove meses, ou mais ou menos isso, nasceu a minha neta! Está a ser muito giro, porque a Benedita já participa, à maneira dela, nas nossas atividades.
– Poucos dias depois da sua neta nascer, a sua filha e o seu genro vieram logo ter convosco ao Algarve. Percebe-se que são uma família muito unida…
– Na vida, o que temos de mais importante é a família e os amigos. Não são os bens materiais que nos tornam mais ricos, dão é uma ajuda em termos de conforto. E o importante é tornarmos a nossa família cada vez mais sólida, para podermos contar sempre uns com os outros. Os meus filhos já estão crescidos, já vivem nas suas casas, mas passamos sempre as férias juntos.
– Custou-lhe muito ver os seus filhos tornarem-se independentes, já que gosta de estar presente nas vidas deles?
– Não, porque as casas dos meus filhos estão a uma distância até onde o meu olhar alcança. E vêm sempre almoçar a minha casa, por isso, estamos juntos pelo menos uma vez por dia. E durante os fins de semana também. Não senti diferença absolutamente nenhuma, até porque trabalhamos os três juntos.
– E agora o Tomás, o seu filho mais novo, também já trabalha consigo, realizando assim um sonho antigo do Humberto, que era ter um filho nutricionista…
– Sim. Como ainda não descobrimos a fórmula da imortalidade, só existe uma maneira de tentarmos ser imortais, que é através dos nossos filhos, netos, bisnetos… E de facto sempre quis que um dos meus filhos fosse nutricionista e que um dos meus netos também o fosse e por aí fora. E isso é algo que está a ser trabalhado. Todos os dias, antes da minha neta se deitar, digo-lhe ao ouvido: nutricionista [risos]. É uma das maiores alegrias que ela me vai dar!
– Ser avô fá-lo pensar mais no envelhecimento?
– Envelhecer não tem de ser uma coisa má. Temos é de envelhecer com a melhor qualidade de vida possível. A mim não me faz diferença morrer aos setenta ou aos cem anos, quero é morrer com qualidade e deixar alguma coisa para as gerações seguintes. E morrer assim depende da maneira como vivemos.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.