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Victor Freitas
A noite da 9.ª Gala do Fado Carlos Zel, no Casino Estoril, juntou em palco três gerações de intérpretes, todos de alguma maneira ligados ao fadista que morreu há oito anos, num cartaz de excelência. Maria da Fé, Carlos do Carmo, Mafalda Arnauth, Camané, Carminho e Ricardo Ribeiro arrancaram aplausos sentidos à plateia do Salão Preto e Prata, que foi ainda brindada com a fantástica voz e interpretação de Eunice Muñoz: a atriz apresentou cada um dos fadistas dizendo um dos poemas que estes cantariam.
Camané, que há poucos dias apresentou um novo álbum no CCB, manifestou o prazer que sentia por pisar aquele palco na noite de homenagem a Carlos Zel, "porque foi das primeiras pessoas a lembrar-se de mim quando eu tinha 17 anos. E quero dizer que é com muita gratidão que estou aqui". Tanto Mafalda Arnauth como Ricardo Ribeiro lembraram a importância do fadista nas suas carreiras e, enquanto Mafalda lhe dedicou Hortelã Mourisca, "o fado que ele pedia sempre que eu cantasse", explicou, Ricardo Ribeiro recordou-o como uma voz "que me inspirou tanto". Maria da Fé lembrou que se estreou naquele palco em 1961 e dedicou a noite "ao meu querido Carlos Zel". Para Carlos do Carmo, a homenagem "foi justíssima" e com a sua voz ímpar mostrou isso mesmo, cantando cada palavra com o sentimento que faz dele um dos nomes maiores do fado.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.