Paulo Jorge Figueiredo
Na madrugada de terça-feira os pais, António e Fernanda Moura, acordaram sobressaltados com um barulho vindo das escadas de acesso ao sótão, onde Francisco tinha o seu quarto. Quando chegaram junto do filho, Francisco estava inanimado. Não voltou a acordar. Uma queda fatal que só os resultados da autópsia, que hoje serão conhecidos, poderão ajudar a explicar.
Numa reportagem que escrevi há seis anos, por altura de um concurso de saltos no Vimeiro, disse que Francisco era ‘um dos jovens cavaleiros com um futuro mais promissor’. Não me enganei. Francisco estava atualmente no 3.º lugar do ranking nacional. Participou em inúmeros concursos nacionais e internacionais de obstáculos, conquistou excelentes resultados e foi espalhando, um pouco por todo o mundo, a sua alegria de viver, a sua força de vontade, o seu espírito competitivo, a sua paixão pelo hipismo.
Francisco era uma pessoa muito correta, bem-educada, de uma simpatia extrema e sempre disponível para ajudar os outros.
Vou recordar para sempre o seu sorriso.
Obrigada Francisco por teres partilhado connosco as tuas paixões.