Ana Rita Clara, de 31 anos, atravessa uma das melhores fases da sua vida. À frente do programa
Mais Mulher, na SIC Mulher, a apresentadora tem neste direto diário de segunda a quinta um desafio para mostrar o seu talento e criatividade. A nível pessoal, Ana Rita vive um romance feliz com
Kevin Sampaio, manequim, de 24 anos, há vários meses. Muito próximos e cúmplices, nem a distância que por vezes lhes é imposta pelos seus compromissos profissionais parece abalar esta relação em que, como a apresentadora diz,
"nos completamos bastante".
Ana Rita Clara esteve no Castelo da CARAS, em Alcácer do Sal, e, apesar de se ter sentido como uma princesa, revelou que gosta
"muito pouco de convencionalismos", ou de regras, e que adora ser surpreendida pelos planos que a vida lhe reserva.
– Hoje veio para um verdadeiro castelo. Que tipo de princesa é que é?
Ana Rita Clara – A Ana Rita é uma jovem mulher que, a cada dia que passa, descobre em si mais facetas. É uma pessoa que gosta muito de elegância, de moda, de sofisticação e de momentos em que se sinta como uma princesa num castelo. Na televisão, penso que já mostrei que sou versátil e que gosto de experimentar diferentes papéis.
– Disse que gosta de se sentir uma princesa num castelo. Podemos concluir que é romântica?
– Sou romântica, mas também sou muito terra a terra. Tenho um lado muito pragmático, racional, e outro mais sonhador, em que os pezinhos levantam muitas vezes do chão. Ao longo destes anos tenho sentido que as lutas pelos sonhos têm de ser acompanhadas por um lado racional e consciente.
– Foi um sonho que a trouxe à televisão?
– Não… Costumo dizer que foi a televisão que me encontrou a mim. Foi algo inesperado, mas aos seis anos já imitava a
Filipa Vacondeus nos seus programas de culinária, sujava a minha cozinha toda e falava para câmaras imaginárias. Sempre senti que a minha missão era comunicar. Agora, se era num programa de televisão, a escrever, em rádio, como guia turística, não sabia. Quando a minha mãe me inscreveu para o
casting do
Curto-Circuito, no qual acabaram por escolher a
Teresa Tavares, descobri um admirável mundo novo. Nessa altura estava na faculdade a estudar Sociologia e só quando acabei a licenciatura é que as coisas começaram a ter uma dimensão mais profissional.
– Pela maneira como fala, parece que gosta de ter tudo ‘arrumadinho’ na sua vida. Nunca teve em si um lado mais rebelde?
– Eu acho que sou rebelde e insatisfeita. Sou uma inconformada, e é isso que me move. E talvez por isso seja tão obstinada nas minhas próprias certezas. Se as pessoas têm a ideia de que sou muito certinha a nível profissional, não acho que isso seja mau, de todo! Tenho o meu lado de inconformista, de quem gosta de ir contra as regras, mas de uma forma muito saudável. Sempre fui muito independente. Tive mota muito cedo, a minha família sempre me deu espaço para crescer e fui fazendo o meu caminho com as minhas próprias regras. Gosto muito pouco de convencionalismos e gosto, sobretudo, de ter liberdade para crescer.
– Em que é que é rebelde ou inconformada, mais concretamente?
– Na minha maneira de ser. Não sou muito certinha, até na minha forma de apresentar. No
Mais Mulher, procuro sempre ir ao encontro do que as pessoas lá em casa querem saber, muito mais do que fazer as perguntas comuns. E aí já fujo às regras. Na vida pessoal, não gosto de rotinas nem de ter a vida planificada.
– A nível profissional, sente-se realizada, e a nível emocional, com o seu namoro com o Kevin Sampaio, também está muito feliz. Pode dizer-se que está a atravessar uma das melhores fases da sua vida…
– Estou muito bem. Estou numa fase muito boa em que todas as áreas da minha vida estão muito integradas e equilibradas. Estou muito realizada profissionalmente e a nível emocional também.
– O que é que o Kevin trouxe à sua vida?
– [risos] Equilíbrio e cumplicidade. É bom encontrarmos alguém e conseguirmos ter uma relação em que a harmonia está muito presente.
– Sendo manequim, o Kevin viaja muito e passa várias temporadas fora de Portugal. A Ana Rita tem um programa quatro vezes por semana e em direto, que não lhe permite ausências prolongadas. Como é que têm gerido o namoro que, por vezes, tem de ser vivido à distância?
– O mais importante são os sentimentos das pessoas. Não penso que seja o tempo das relações que interesse, e sim a forma como as vivemos. E em relação às distâncias e às saudades, tudo é conciliável. O fundamental é apercebermo-nos da importância que a pessoa tem na nossa vida.
– E como é namorar com alguém que tem um irmão gémeo? Nunca os confundiu?
– Não, nunca. Eles são gémeos, mas são muito diferentes, e acho muita piada quando as pessoas os confundem, o que acontece muito.
– E a Ana Rita é muito diferente do Kevin?
– Sinto que nos completamos bastante. Mas mais do que completar, a palavra ideal é complementar, porque no que é essencial, nos princípios de vida, somos muito parecidos, e foi isso o que mais nos uniu.
– Com tanta cumplicidade, já há vontade de se casar ou de ter filhos?
– Bem, hoje fui princesa por um dia e espero vir a ser princesa fora deste castelo também. Gostava de ser princesa no meu dia-a-dia, mas ainda não penso nisso. Cada momento tem a sua importância e quero aproveitar esta fase tão boa a nível profissional e em que tenho uma relação equilibrada. Estou muito bem assim. Mas quem sabe… Costumo dizer:
"Não faças muitos planos para a vida, porque podes estragar os planos que ela tem para ti." Claro que podemos planear, sonhar, mas devemos aproveitar o que temos e vivê-lo intensamente.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.