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Pedro Simões
O caso remonta a 2005, depois de Carrilho ter acusado o empresário, no livro Sob o Signo da Verdade, de lhe ter proposto recolher fundos "ilícitos" e "comprar opinião". Agora, o consultor pede uma indemnização de 120 mil euros e a sua empresa um montante que ascende aos 427,5 mil euros. Se o antigo governante for condenado, a indemnização reverterá a favor da Associação Mulheres Vítimas de Violência Doméstica.
Hoje de manhã no Campus da Justiça, em Lisboa, o antigo ministro da Cultura mostrou-se confiante: "Sinto-me muito confortado com o que disse [no livro] ". Carrilho disse ainda que está "reconfortado" com o debate que as suas declarações suscitaram sobre o papel das agências de comunicação e lembrou que "na altura houve muitos intervenientes no processo que estão referidos no livro", sobretudo jornalistas, e que deste caso "poderia ter resultado uma série de processos, acabando por ficar apenas um".
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.